A empresa estatal de petróleo e gás brasileira Petrobras iniciou a produção de petróleo e gás natural no P-68 FPSO no campo de Berbigão, no pré-sal da Bacia de Santos
O Estaleiro Jurong Aracruz concluiu o projeto P-68 para a Petrobras e o FPSO deixou o estaleiro em setembro de 2019. O casco foi construído no estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul, e a integração e comissionamento de módulos da unidade foi realizada no EJA. O estado do RS ainda continua com muitas vagas de emprego, confira aqui.
Após a P-67, no campo Lula, e as P-76 e P-77, no campo de Búzios, a P-68 é a quarta unidade a entrar em operação em 2019, informou a Petrobras na quinta-feira. Com capacidade para processar até 150.000 barris de petróleo por dia e comprimir até 6 milhões de m³ de gás natural, a P-68 contribuirá para o crescimento da produção da Petrobras, principalmente em 2020, com a interligação de novos poços no campo de Berbigão e interconexão de poços no campo de Sururu.
A plataforma, uma unidade FPSO, está localizada a aproximadamente 230 km da costa do estado do Rio de Janeiro, a lâmina d’água de 2.280 metros. O projeto prevê a interconexão do P-68 com dez poços de produção e sete poços injetores. O descarregamento da produção de petróleo será realizado por navios-tanque, enquanto a produção de gás será transportada pelas rotas do gasoduto do pré-sal.
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Os campos de Berbigão e Sururu estão localizados no BM-S-11A (licença Iara), operado pela Petrobras (42,5%), em parceria com a Shell (25%), Total (22,5%) e Petrogal Brasil (10%). Os reservatórios desses campos também se estendem às áreas sob o Contrato de Transferência de Direitos (100% Petrobras) e, após o processo de unitização, comporão o reservatório conjunto de Berbigão e Sururu.
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Em comunicado separado na sexta-feira(15), a Total disse que o FPSO P-68 foi o primeiro dos dois FPSOs na licença. O segundo FPSO, o P-70, deve entrar em operação em 2020. Cada unidade tem capacidade para 150.000 barris de petróleo por dia. Ela ainda ressalta seus próximos marcos no Brasil:
“O primeiro petróleo da Iara é um novo marco para a Total no Brasil. Isso aumenta nossa participação na produção da área altamente prolífica do pré-sal, aumentando a produção atual do campo da Lapa operado pela Total e os testes prolongados de poços em andamento no campo do Mero ”, disse Arnaud Breuillac, presidente de exploração e produção da Total.