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Petrobras produz primeiro lote de bunker – Combustível para navios

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 26/04/2019 às 01:00
Atualizado em 25/04/2019 às 22:38

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Combustível de navio
Petrobras fabrica bunker

Bunker produzido está em conformidade com as normas da IMO e faz da Petrobras participante do clube mundial de petroleiras produtoras desse tipo de combustível

Segundo publicado pela Ship & Bunker, a Petrobras produziu seu primeiro lote de Bunker VLSFO com teor de enxofre em conformidade com as normas da IMO (Organização Marítima Internacional) para 2020, que preveem índice de enxofre abaixo de 0,5% a partir de 1º de janeiro de 2020.
O bunker produzido pela estatal brasileira possui 0,34% de enxofre e as especificações do combustível foram elaboradas pela própria empresa.

O Bunker é o nome que se dá ao combustível utilizado no motor dos navios, também chamado de óleo pesado, é viscoso e tem alto teor de enxofre devido a sua composição, uma mistura entre óleo combustível e óleo diesel.

O combustível deve ser capaz de trabalhar sob alta pressão sem que suas utilidades, ou estrutura molecular sejam afetadas, causando perda de potência no motor da embarcação. É aliado ao lubrificante em sua injeção, imprescindível na saúde das engrenagens que movimentam o navio.

Ingresso no clube dos produtores

Com a produção do bunker a Petrobras entra para o clube das petroleiras fabricantes do combustível e o seu desenvolvimento foi desafiador, pois normalmente os óleos produzidos no Brasil são conhecidos por serem particularmente pobres em enxofre.

O ingresso da Petrobras ao grupo se dá antes da publicação do novo limite mundial de enxofre, a empresa se junta a Red Sea Bunkering (RSB), a BP, cujo combustível estará disponível no segundo semestre de 2019, e a Stonewin, que oferecerá bunkers VLSFO de 0,50%, a partir de 1º de maio, em conformidade com o IMO 2020 em Port Louis, Ilhas Maurício.

A primeira produção de bunker pela Petrobras foi de 618 toneladas e segundo relatos foi transportada por um navio afretado pela Petrobras.

A Petrobras terá que provar à Chevron que a refinaria de Pasadena ainda é operacional ! Acesse aqui a matéria e fique informado !

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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