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Petrobras pode precisar de nova licitação para arrendamento de terminal de GNL

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 06/10/2020 às 11:52
Petrobras - Arrendamento - GNL
Gás natural GNL – Petrobras

A estatal brasileira de petróleo Petrobras pode ter que iniciar um novo processo de licitação para o arrendamento de um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) na Bahia, relata a Kallanish Energy.

A Petrobras disse no final da semana passada que abriu licitações de três empresas: bp, Compass Gas e Energia e Golar Power, mas penas uma proposta comercial foi recebida, mas foi desclassificada para o arrendamento de um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL .

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Sobre o processo de arrendamento do terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) junto a Petrobras

O processo de arrendamento TR-BA consiste em um terminal de 20 milhões de metros cúbicos por dia (Mmcm / d) e duto associado no norte do Brasil.

Não inclui um navio de unidade de regaseificação e armazenamento flutuante (FSRU). A bp solicitou o adiamento da abertura de propostas comerciais para eventualmente resolver “questões pendentes”, enquanto a Compass apresentou uma carta de recusa da proposta comercial.

A Petrobras recebeu uma proposta comercial da Golar Power, joint venture entre a Golar LNG e a Stonepeak Infrastructure, hoje conhecida como Hygo Energy Transition. No entanto, a avaliação de risco de integridade da Petrobras desqualificou a Golar Power da competição devido a alegações de corrupção contra Eduardo Antonello, CEO da Golar Power. O executivo, que nega qualquer irregularidade, se afastou da empresa no final do mês passado.

Golar oferece R$ 130 milhões pelo arrendamento do Terminal de GNL da Bahia

A Golar Power informou que ofereceu R$ 130 milhões pelo arrendamento do Terminal de GNL  da Petrobras na Bahia, até 31 de dezembro de 2023. A empresa “refutou” a decisão da estatal que a desclassificou da concorrência por conta de alto Grau de Risco de Integridade (GRI).

A decisão foi tomada depois que o presidente licenciado da empresa no Brasil, Eduardo Antonello, virou alvo da operação Lava Jato por conta de sua atuação na Seadrill, empresa que afreta sondas para perfuração em águas profundas para a Petrobras.

A Petrobras não divulgou detalhes para um novo cronograma, enquanto a Golar Power disse que apelará da decisão.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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