Nova fase de investimentos fortalece cadeia de óleo e gás e garante capacitação técnica
Em 03 de julho de 2025, a Petrobras confirmou um pacote de investimentos no Rio de Janeiro avaliado em R$ 33 bilhões, segundo informações oficiais da própria companhia. O plano reúne obras estruturantes em refinarias, expansão petroquímica, melhorias em segurança operacional e qualificação profissional. A expectativa é criar mais de 38 mil empregos, entre diretos e indiretos, até 2028.
Integração da Reduc com antigo Comperj marca maior fatia do projeto
Entre os destaques, está a integração da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) com o Complexo Boaventura, área vinculada ao antigo Comperj (Complexo Petroquímico do RJ). Conforme explicou Magda Chambriard, presidente da Petrobras, essa frente receberá R$ 26 bilhões em investimentos, com potencial de movimentar cerca de 30 mil empregos.
A operação conectará o refino de petróleo, o fornecimento de gás natural e a produção petroquímica em articulação com a Braskem, onde a estatal detém 47% do capital votante. Esse arranjo deve ampliar a oferta de diesel, querosene de aviação, lubrificantes e combustíveis renováveis, além de reforçar tecnologias de rerrefino de óleos usados.
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Ampliação da Braskem impulsiona produção de polietileno
Outro passo estratégico envolve a expansão da unidade da Braskem em Duque de Caxias. Dados apresentados pela Petrobras em 03 de julho de 2025 confirmam o investimento de R$ 4,3 bilhões, com expectativa de abrir cerca de 7.500 vagas.
Reconhecida como a sexta maior petroquímica do planeta, a Braskem quer elevar a produção de polietileno, insumo essencial para a indústria de transformação plástica. Com isso, a empresa busca ampliar competitividade e fortalecer toda a cadeia produtiva fluminense.
Segurança operacional e nova termelétrica complementam plano
Além dos investimentos em integração e petroquímica, o pacote inclui R$ 2,4 bilhões destinados a manutenções programadas na Reduc. Segundo Magda Chambriard, essa parada técnica reforça padrões de segurança e garante eficiência operacional.
Também está prevista a construção de uma nova central termelétrica movida a gás natural, orçada em R$ 860 milhões. De acordo com o cronograma oficial, a usina será implantada dentro do complexo da Reduc e criará 640 postos de trabalho, aumentando o abastecimento de energia com menor impacto ambiental.
Parceria com Firjan garante capacitação de 6.200 trabalhadores
Visando atender à demanda por mão de obra qualificada, a Petrobras firmou parceria com a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) para capacitar 6.200 profissionais até 2028, por meio do programa Autonomia e Renda.
A falta de eletricistas, caldeireiros e soldadores já preocupa a estatal. Por isso, a formação técnica se torna essencial para viabilizar todas as fases do megaprojeto.
Investimentos alavancam economia regional
Com essas ações, o Rio de Janeiro consolida seu papel como um dos principais polos de petróleo, gás e petroquímica do país. A integração da Reduc, o fortalecimento da Braskem e a nova termelétrica reforçam o compromisso da Petrobras com a transição energética, equilibrando expansão produtiva e sustentabilidade.
Fontes como Petrobras, Firjan e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) confirmaram todos os dados divulgados em 03 de julho de 2025. Especialistas avaliam que o pacote deve consolidar o estado como referência em inovação energética até o final da década.
Próximos passos para o futuro
Com conclusão prevista até 2028, a Petrobras aposta em infraestrutura robusta, segurança aprimorada e qualificação técnica local. Especialistas afirmam que a execução deve seguir padrões técnicos e ambientais rigorosos para garantir resultados sustentáveis.
Você acredita que o Rio de Janeiro vai consolidar seu papel como hub energético do Brasil até 2030? Como esses investimentos podem transformar sua região? Deixe sua opinião!