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Iniciativa une esforços para conservação ambiental, gestão de visitantes e infraestrutura sustentável no ponto turístico mais visitado do Brasil
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Petrobras assinaram, no dia 7 de junho de 2025, um acordo técnico.
O objetivo é revitalizar o Parque Nacional da Tijuca, localizado na cidade do Rio de Janeiro.
A ação se concentra, sobretudo, na área do Corcovado, onde está o icônico Cristo Redentor.
Essa parceria inédita busca, principalmente, promover ações de preservação ambiental.
Além disso, a equipe realizará requalificações de trilhas e aprimorará a gestão turística.
O local recebe mais de 1,5 milhão de visitantes por ano, segundo dados do ICMBio.
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O projeto faz parte do Programa Petrobras Socioambiental. Desde 2023, essa iniciativa amplia suas atividades com foco em biodiversidade, educação ambiental e proteção de ecossistemas.
Com isso, o objetivo é garantir a sustentabilidade da unidade de conservação. Ao mesmo tempo, busca-se equilibrar a presença humana com a proteção da natureza.
Medidas práticas para reestruturação ambiental já estão em andamento
Entre as medidas anunciadas, destacam-se ações de recuperação de áreas degradadas. Também estão previstas manutenções de trilhas e contenções de processos erosivos em áreas sensíveis.
O projeto inclui iniciativas para controle de espécies invasoras e proteção da fauna nativa.
Isso será feito com apoio técnico e acompanhamento ambiental especializado.
Além disso, serão instaladas placas informativas ao longo dos acessos ao Corcovado. Elas vão orientar turistas e incentivar práticas conscientes dentro do parque.
De acordo com Pedro Fonseca, coordenador do parque, a parceria fortalece de forma estratégica a gestão da unidade. Ele afirma que o número de visitantes cresceu 12% desde 2024.
Portanto, os investimentos são urgentes para manter a preservação da estrutura e a segurança dos turistas.
A Petrobras reforça seu compromisso com o meio ambiente.
Acordo prevê impacto positivo na experiência dos visitantes
O termo de cooperação entre ICMBio e Petrobras tem duração inicial de dois anos.
Esse prazo poderá ser renovado, conforme os resultados observados ao longo do período.
Durante esse tempo, serão implantadas ações de acessibilidade e educação ambiental para o público. O foco está na integração entre natureza, turismo e preservação.
Além disso, será feita a capacitação dos guias e funcionários. Eles receberão treinamentos em práticas sustentáveis, atendimento ao público e primeiros socorros.
Outro ponto importante é o monitoramento contínuo da fauna e da flora. Isso permitirá acompanhar os impactos do turismo no ecossistema da floresta.
Todas as intervenções seguirão estudos prévios.
Haverá supervisão técnica de biólogos e especialistas em conservação.
A meta é evitar danos ao patrimônio natural do parque.
Revitalização atende às diretrizes do turismo responsável no Brasil
A iniciativa faz parte da agenda nacional de turismo responsável.
Os ministérios do Meio Ambiente e do Turismo coordenam essa política em parceria com estados e municípios.
O Corcovado, por sua relevância simbólica e ecológica, foi incluído como prioridade.
Ele será um dos primeiros beneficiados com os novos investimentos em sustentabilidade.
O Parque Nacional da Tijuca é uma das maiores florestas urbanas replantadas do mundo.
Criado em 1961, ele abriga ecossistemas raros da Mata Atlântica.
Muitas das espécies que vivem ali estão ameaçadas de extinção.
Por isso, especialistas consideram essencial preservar a área para garantir o futuro da biodiversidade brasileira.
Dessa forma, a ação conjunta representa um modelo de referência.
Ela mostra como parcerias entre setor público e privado podem proteger áreas naturais de alto valor ecológico.
Ações serão fiscalizadas com base em metas ambientais claras
Para garantir a transparência, o acordo não apenas estabelece indicadores de desempenho ambiental, como também prevê que técnicos do ICMBio os analisem a cada trimestre.
Por sua vez, o órgão federal ficará responsável pela fiscalização de todas as etapas e, além disso, assegurará o cumprimento rigoroso das normas ambientais definidas no projeto.
A Petrobras, por outro lado, contribuirá com recursos financeiros e técnicos, enquanto realizará todas as ações em conformidade com as leis ambientais e diretrizes de conservação.
Nesse sentido, o planejamento conta com apoio de consultorias especializadas em ecoturismo, que, assim, garantirão que a experiência dos visitantes seja segura e educativa.
Por fim, o governo espera replicar o modelo em outras áreas protegidas.
A partir de então, projetos semelhantes poderão incluir novas regiões da Mata Atlântica, sobretudo a partir de 2026.
