Inglês 
Espanhol 
5 min de leitura
0 comentários
Petrobras firma contrato de US$ 1 bilhão com Constellation para afretamento de dois navios-sondas que atuarão no campo de Roncador.
A Petrobras firmou um importante contrato de Afretamento e Prestação de Serviços com a empresa Constellation, envolvendo dois navios-sondas de alta especificação que serão empregados na campanha de perfuração e completação de poços no campo de Roncador, localizado na bacia de Campos. O contrato, avaliado em US$ 1.027 bilhão, marca mais um passo da Petrobras em sua estratégia de exploração e desenvolvimento de novas áreas de produção de petróleo e gás natural. A partir de 2025, as embarcações Laguna Star e Tidal Action terão a função crucial de operar em profundidades que variam entre 1.200 e 2.000 metros, realizando serviços de perfuração em águas ultraprofundas.
Navios-sondas da Petrobras com tecnologia para perfuração em águas ultraprofundas
Os dois navios-sondas contratados, Laguna Star e Tidal Action, são exemplos da alta tecnologia necessária para operar em condições extremas no fundo do mar.
Projetados para realizar uma ampla gama de serviços, eles são equipados com sistemas sofisticados para perfuração, completação e intervenção em poços submarinos.
- Opep revisa produção de petróleo no Brasil e PIB, alerta para inflação e custos crescentes na produção offshore
- Petrobras surpreende ao anunciar parceria com a Vale! O foco é claro: o uso de combustíveis renováveis! Temos aqui uma união imbatível?
- Petrobras aposta em revolução histórica na Bacia de Campos para dobrar produção de petróleo e impulsionar economia
- De olho na mina de ouro negro do Brasil: Shell quer fatia da Margem Equatorial, novo Pre-Sal, e já se preocupa com critérios de reinjeção de gás
Essa versatilidade é essencial para o desenvolvimento de novas reservas de petróleo e gás, especialmente em áreas de águas ultraprofundas, onde o acesso é extremamente complexo e demanda tecnologia robusta.
Esses navios-sondas possuem, entre outros equipamentos, veículos operados remotamente (ROV), que permitem a realização de atividades de inspeção e reparo a grandes profundidades.
Além disso, eles estão preparados para responder a emergências que possam ocorrer durante as operações no campo de Roncador.
A contratação dessas embarcações reafirma o compromisso da Petrobras em manter altos padrões de segurança e eficiência em suas operações offshore.
Outro aspecto importante desse contrato é o compromisso com o conteúdo local. A Petrobras garantiu que 30% dos serviços e materiais empregados durante o período de vigência do contrato sejam originados no Brasil.
Isso não só contribui para o fortalecimento da cadeia de fornecedores nacionais, mas também ajuda a gerar empregos locais.
Geração de novas vagas de emprego
Com a entrada em operação dos navios-sondas Laguna Star e Tidal Action, espera-se a criação de cerca de 250 vagas de emprego diretas e indiretas a bordo da Tidal Action e a manutenção de outros 250 vagas de emprego na Laguna Star.
Essa geração de empregos é um reflexo positivo do impacto econômico que a exploração de petróleo pode ter nas regiões onde essas atividades ocorrem, especialmente em cidades próximas à bacia de Campos.
Esses empregos irão abranger desde funções operacionais e de suporte até cargos técnicos e especializados, exigindo uma mão de obra qualificada para lidar com os desafios impostos por operações em águas profundas.
O campo de Roncador, que já é um dos maiores produtores de petróleo e gás natural da Petrobras, poderá ver um aumento em sua produtividade com a adição desses dois navios-sondas, gerando mais riqueza para a economia brasileira e ajudando a sustentar a demanda interna por energia.
Além dos benefícios econômicos diretos, essa parceria da Petrobras com a Constellation fortalece a indústria naval e de engenharia offshore no Brasil.
Empresas de diversos setores poderão se beneficiar indiretamente da demanda por serviços especializados e pelo fornecimento de materiais e tecnologia para suportar as operações dos navios-sondas.
Campo de Roncador: parceria estratégica com a Equinor
O campo de Roncador, onde os navios-sondas Laguna Star e Tidal Action serão empregados, é um dos campos mais estratégicos da Petrobras.
Localizado na bacia de Campos, o campo de Roncador é uma parceria da Petrobras com a empresa norueguesa Equinor.
A Petrobras detém 75% de participação no campo, enquanto a Equinor, que também possui expertise em operações offshore, detém os 25% restantes.
Essa parceria é fundamental para garantir a continuidade das operações no campo de Roncador e para maximizar a recuperação dos recursos presentes na área.
O campo de Roncador já é responsável por uma parcela significativa da produção de petróleo da Petrobras e continua sendo uma área de grande interesse para o desenvolvimento de novas tecnologias de extração.
Os navios-sondas Laguna Star e Tidal Action desempenharão um papel crucial na expansão da capacidade de produção do campo, que poderá ser ainda mais explorado nos próximos anos.
A expectativa é que essas novas operações ajudem a aumentar a eficiência da Petrobras na exploração e produção de petróleo e gás, mantendo o Brasil como um dos principais players globais no setor de energia.
Impacto na estratégia da Petrobras
A contratação desses dois navios-sondas faz parte de uma estratégia mais ampla da Petrobras de fortalecer suas operações em áreas de grande potencial, como o campo de Roncador.
A empresa busca não apenas aumentar sua produção de petróleo e gás, mas também garantir que suas operações sejam realizadas com segurança, eficiência e responsabilidade ambiental.
Os contratos assinados com a Constellation representam um investimento significativo na infraestrutura necessária para apoiar essas operações.
Além de contribuir para o aumento da produção, eles também trazem impactos positivos para a economia brasileira, com a criação de empregos e o fortalecimento da indústria de petróleo e gás no país.
O desenvolvimento tecnológico desses navios-sondas também coloca a Petrobras em uma posição de destaque no cenário global, uma vez que a capacidade de operar em águas ultraprofundas é um dos maiores desafios da indústria.
A utilização desses navios-sondas permitirá à Petrobras continuar avançando na exploração de novas reservas de petróleo, mantendo-se competitiva em um mercado global cada vez mais desafiador.
