Petrobras prioriza qualidade, preço e prazo em contratações para a construção das plataformas P-78 e P-79. O processo de licitação iniciou em julho de 2020
Petrobras informou em fato relevante na tarde deste dia (15/01) que em continuidade à sua estratégia de desenvolvimento do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, a Petrobras receberá, no dia 1 de fevereiro, as propostas das empresas pré-qualificadas para a licitação da construção das plataformas P-78 e P-79.
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No comunicado, a Petrobras informa que o processo de licitação seguiu a Lei 13.303/2016 e teve início em julho de 2020, com a participação de 10 empresas nacionais e internacionais, todas com reconhecida experiência.
“Nesta etapa, as empresas apresentarão seus preços, além da proposta técnica. Todas as proponentes foram previamente qualificadas para a licitação, quando foram analisados requisitos financeiros, técnicos e operacionais destas empresas. O processo decisório de contratação de bens e serviços da Petrobras considera três critérios: qualidade, competitividade e prazo de fornecimento” diz Petrobras.
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As atuais estratégias de contratação e construção das plataformas da Petrobras têm por objetivo evitar atrasos nas entregas dos sistemas e acelerar o início do desenvolvimento das áreas de produção, uma vez que a estatal vai colocar em produção até 2025, 13 sistemas para operação no Brasil.
Segundo a estatal, essa nova geração de plataformas incorpora melhorias e lições aprendidas acumuladas pela Petrobras com a experiência nos últimos 10 anos no pré-sal e em outros projetos offshore da petroleira.
Petrobras prioriza qualidade, preço e prazo na construção das plataformas
Para a petroleira brasileira, os atrasos na implantação dos projetos resultam em perdas de bilhões de reais de arrecadação para os governos federal, estadual e municipal, além da redução do tempo de vida útil e produtiva dos campos do regime de partilha, que têm tempo limitado para produção.
Por exemplo, a própria Petrobras sofreu com atrasos de mais de três anos na entrega de dez plataformas contratadas em 2010, fazendo com que os governos federal, estadual e municipal deixassem de arrecadar R$ 33 bilhões.
Uma vez que as plataformas contam com inúmeros equipamentos de origem nacional e cumprem os requisitos legais de conteúdo local, independentemente do local onde sejam montadas, faz com que os atrasos na construção de plataformas prejudique toda a indústria nacional especializada.
Estratégias para evitar atrasos
A Petrobras reviu sua sistemática de contratação nos últimos anos em prol de evitar atrasos, aumentar a transparência e fazer frente aos desafios que os projetos do pré-sal e a indústria de óleo e gás offshore demandam.
Em 2020, a Petrobras publicou no canal do fornecedor diversos documentos de projetos de plataformas, como especificações técnicas e arranjos, termos e condições contratuais.
“Desta forma, a Petrobras contribui para criação de um mercado fornecedor maduro e competitivo e para a consolidação de um ambiente de negócios atraente para novos investimentos em petróleo e gás no Brasil. A companhia continua sendo uma grande contratante no país, tanto que, em 2020, dispendeu R$ 58 bilhões em contratações de bens e serviços, sendo 62% com fornecedores nacionais” diz a petroleira.