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Petrobras está prestes a ressuscitar o campo que fez do Brasil um titã do petróleo! O mesmo que colocou nosso país no mapa mundial dos grandes produtores pode voltar a brilhar

Publicado em 04/10/2024 às 23:48
Petrobras está prestes a ressuscitar o campo que fez do Brasil um titã do petróleo! O mesmo que colocou nosso país no mapa mundial dos grandes produtores pode voltar a brilhar
Petrobras planeja reviver o campo que transformou o Brasil em gigante do petróleo mundial (Imagem: Reprodução)

A Petrobras está próxima de um acordo com a ANP que permitirá revitalizar o campo de Tupi, potencializando a produção de petróleo do país.

A Petrobras está em vias de resolver uma longa disputa tributária com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o que permitirá avançar com os planos de revitalização do gigantesco campo de Tupi, na Bacia de Santos. A diretora executiva de exploração e produção da empresa, Sylvia dos Anjos, afirmou em entrevista que espera solucionar esse impasse até o fim de 2024.

“Esperamos resolver esse passivo ainda este ano”, disse Anjos.

Com o acordo, a Petrobras poderá prosseguir com um plano que inclui perfurar novos poços e realizar novas pesquisas sísmicas em Tupi. A empresa considera adicionar um novo navio-plataforma do tipo FPSO ao campo, que pode custar até US$ 4 bilhões e leva anos para ser construído. “Vamos fazer um processo para tirar muito mais de Tupi. É um campo gigante”, ressaltou a diretora.

Campo de Tupi foi fundamental para a Petrobras

O campo de Tupi foi fundamental para a Petrobras e para o Brasil, tornando o país um dos dez maiores produtores de petróleo do mundo na década de 2010 e gerando centenas de bilhões de dólares em tributos. Em 2023, Tupi sozinho ultrapassou a produção de petróleo de países como Colômbia, Venezuela, Reino Unido e Argentina.

A intenção da Petrobras é deter o declínio natural em Tupi. A produção diária de petróleo bruto no campo voltou ao nível do ano passado em agosto, atingindo 830 mil barris por dia após o fim de uma manutenção planejada.

Compensações financeiras pela produção de petróleo

Para avançar, a Petrobras precisa resolver a disputa com a ANP sobre a extensão do contrato de operação em Tupi por mais 27 anos, até 2064. A questão gira em torno das compensações financeiras pela produção de petróleo: enquanto a empresa alega que Tupi é, na verdade, dois depósitos separados (Tupi e Cernambi), a ANP argumenta que se trata de um único campo.

A estatal iniciou um processo de arbitragem, mas ambas as partes estão dispostas a negociar um acordo. A Petrobras e seus parceiros em Tupi têm um total de R$ 14 bilhões em depósitos judiciais por supostas participações especiais não pagas, conforme dados da ANP.

O que você acha? Será que a Petrobras conseguirá revitalizar Tupi e novamente impulsionar o Brasil ao topo da produção de petróleo? Deixe sua opinião nos comentários!

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Bruno Castilho Barreto

Jornalista com foco em petróleo e gás, investimentos e oportunidades no mercado nacional.

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