Cortes unilaterais nos pedidos de fornecimento de gasolina e óleo diesel para novembro deste ano, na Petrobras, gera alerta para o risco de faltar combustível
A Petrobras esclareceu ontem à noite, em fato relevante, sobre as notícias veiculadas na mídia referente aos cortes no atendimento de pedidos de combustíveis gasolina e óleo diesel. “As reduções promovidas pela Petrobras, que em alguns casos atingem mais de 50% do volume solicitado para compra, colocam o país em uma situação potencial de desabastecimento”, alertou a Brasilcom em nota.
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De cordo com a estatal, no Relatório de Produção e Vendas do 2T21, a companhia operou seu parque de refino, no primeiro semestre de 2021, com um fator de utilização (FUT) de 79%, em linha com a média de 2020 e superior ao registrado em 2019 (77%) e 2018 (76%), mesmo considerando as paradas programadas nas refinarias REDUC, RPBC, REGAP, RLAM, REPAR E REVAP, que foram postergadas de 2020 para 2021 em função da pandemia. No acumulado de outubro de 2021, a Companhia está operando com FUT de 90%.
Petrobras realizou investimentos em seu parque para aumentar a capacidade de processar petróleo bruto
Vale ressaltar que nos últimos anos a Petrobras realizou investimentos em seu parque, para aumentar a capacidade de processar economicamente o petróleo bruto brasileiro mais pesado, melhorar a qualidade do derivado para atender a normas regulamentares mais rígidas, modernizar as refinarias e reduzir o impacto ambiental de suas operações de refino.
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A Petrobras esclarece ainda que, nos últimos anos, o mercado brasileiro de diesel foi abastecido tanto por sua produção, quanto por importações realizadas por distribuidoras, terceiros e pela Companhia, que garantiram o atendimento integral da demanda doméstica.
Estatal segue atendendo os contratos de gasolina e diesel com as distribuidoras
Para o mês de novembro, a Petrobras recebeu pedidos muito acima dos meses anteriores e de sua capacidade de produção. Apenas com muita antecedência, a Petrobras conseguiria se programar para atender essa demanda atípica. Na comparação com novembro de 2019, a demanda dos distribuidores por diesel aumentou 20% e a por gasolina 10%, representando mais de 100% do mercado brasileiro.
A Petrobras segue atendendo os contratos com as distribuidoras, de acordo com os termos, prazos vigentes e sua capacidade. Além disso, a Companhia está maximizando sua produção e entregas, operando com elevada utilização de suas refinarias.
“Fatos julgados relevantes sobre o tema serão tempestivamente divulgados ao mercado”, finaliza a Petrobras no comunicado.
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