A expectativa das empresas é que o Governo Federal lance o leilão de energia eólica offshore no segundo semestre de 2024. A Petrobras e a TotalEnergies estão de olho nas oportunidades do ramo para investimentos futuros.
Para essa quinta-feira, (11/05), o mercado de energia renovável brasileira se volta para uma das grandes apostas do futuro: as eólicas offshore. Grandes players do segmento, como a Petrobras e a TotalEnergies, estão projetando o primeiro leilão de energia eólica nos mares já no ano de 2024, por volta do segundo semestre. O entrave principal para os investimentos no ramo ainda é a falta de regulamentação para os projetos no país.
Mercado energético aguarda leilão de energia eólica offshore. Petrobras e TotalEnergies se preparam para o segundo semestre de 2024
O crescimento da demanda por energias renováveis está cada vez maior no mercado nacional, com foco em grandes oportunidades no segmento, como a energia eólica offshore.
Para grandes players do ramo, como a Petrobras e a TotalEnergies, já é o momento de se investir em projetos de geração nesse setor.
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As projeções das companhias para o primeiro leilão de áreas para a produção de energia eólica offshore estão otimistas. Ambas aguardam o Governo Federal realizar o evento ainda no próximo ano, por volta do segundo semestre.
Fernanda Scoponi, gerente sênior responsável pelo desenvolvimento de negócios de energia eólica offshore da TotalEnergies, reforçou o interesse da empresa em adquirir áreas para a produção.
“Temos expectativa de um leilão no segundo semestre do ano que vem e estamos nos preparando para isso”. Além da TotalEnergies, a IBP também está de olho no primeiro leilão de energia eólica offshore no Brasil.
Fernanda Delgado, diretora executiva corporativa do IBP, destacou que aguarda o segundo semestre de 2024 para que o Governo Federal realize o primeiro leilão.
A Petrobras é outra das grandes empresas do mercado energético que aguardam um posicionamento quanto à regulamentação e ao leilão para a produção do recurso.
A decisão da Petrobras e TotalEnergies em entrar no mercado de energia eólica offshore é uma resposta à crescente demanda por fontes de energia mais limpas e renováveis em todo o mundo.
Com a exploração de novas áreas de energia eólica offshore, as empresas podem ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa e aumentar a segurança energética do país.
Regulamentação para a produção de energia eólica offshore ainda é o principal gargalo na corrida pelos investimentos no setor
Embora as grandes empresas do setor energético já estejam de olho no mercado offshore, elas ainda aguardam a regulamentação correta para os investimentos.
O maior desafio da TotalEnergies, da Petrobras e outras companhias do ramo ainda é a falta de uma regulamentação bem definida.
O projeto de lei das eólicas offshore está em processo de aprovação e pode ser concluído ainda em 2023, intensificando a busca pelas áreas destinadas aos projetos.
Segundo executivos de empresas interessadas no negócio, a competição por capital é global e o Brasil pode perder oportunidades valiosas.
A ausência de uma lei que estabeleça a concessão do direito de explorar áreas marítimas é um fator que gera insegurança e pode afastar investidores.
Além disso, há uma discussão em andamento sobre a possibilidade de cobranças adicionais, como royalties, pela energia gerada nas áreas públicas, o que pode tornar os projetos menos atrativos financeiramente.
Agora, empresas como a TotalEnergies, a Petrobras e demais do setor energético aguardam o Governo Federal lançar novas atualizações sobre a regulamentação e o leilão para a energia eólica offshore no mercado nacional.