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IBAMA multa à Petrobras: Descarte de equipamentos de exploração do petróleo no leito marinho é do tamanho de Florianópolis

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 02/08/2020 às 13:09
Petrobras - Petróleo - IBAMA
Sede da petrolífera Petrobras

A Líder do mercado no segmento de petróleo, onshore e offshore Petrobras construiu uma espécie de ‘depósito’ de forma irregular no fundo do mar –  O ‘depósito submerso’ na Bacia de Campos ocupa área equivalente à de Florianópolis

A Petrobras ergueu uma espécie de depósito na Bacia de campos e este está lotado com mais de mil tubulações e maquinários das plataformas de petróleo. A área ocupada pelos itens da Petrobras chega a ser maior do que a cidade de Florianópolis (SC), segundo o IBAMA.

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Depois da noticia virilizar nos grandes veículos de informação, a petroleira se pronunciou ao Jornal Estadão. A petrolífera afirmou que está em busca de um acordo para que a retirada do seu ‘depósito’ ilegal de petróleo seja feito. Estima-se que para retirar o almoxarifado do local seja gasto mais de 15 Bilhões de reais. O ‘depósito’ de petróleo alcança mais de seis áreas da Bacia de Campos e o volume dos itens é simplesmente colossal. 

Desse modo, foi revelado que chegam a mais de 1,4 MIL KM de itens da Petrobras no ‘almoxarifado’ ilegal nos arredores da Bacia de Campos, segundo o IBAMA. Dentre os itens existem tubos de PVC flexíveis que provavelmente foram utilizados para extrair petróleo e logo em seguida jogados fora no fundo do oceano.

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Ao todo, são mais de seis regiões utilizadas como ‘depósito’ ilegal de petróleo da Petrobras, soa como se uma capital inteira tivesse sido transformada em um ‘depósito’ ilegal.

“Inegavelmente, as áreas denominadas como ‘almoxarifados submarinos’ vêm sendo utilizadas pela Petrobras para o armazenamento de equipamentos (ex.: linhas flexíveis, umbilicais, sistemas de ancoragem) sem o devido licenciamento ambiental”, declara o IBAMA.

Outrossim, em um momento inicial o Ibama chegou a multar a Petrobras em R$ 2,5 milhões e a impor uma indenização de R$ 25 milhões pelo impacto ambiental causado, além da exigência de retirar cada tubo e parafuso que a estatal abandonou no litoral brasileiro.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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