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Petrobras diminui meta de produção para 2019 em busca de credibilidade

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 27/07/2019 às 09:47

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Meta reduzida
Petrobras

Petrobras corta meta de produção de 2019 em busca de uma meta mais realista conforme declaração de seu presidente, Roberto Castello Branco

A Petrobras cortou sua meta de produção em 2019, reduzindo suas atividades devido à preocupação com a falta de tempo que a empresa terá até o fim do ano para conseguir aumentar a produção.
A estatal espera agora que a produção atinja em média 2,7 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe), em linha com 2018, descartando uma previsão anterior de que poderia crescer para 2,8 milhões de boe.

Em comentários à Reuters, o presidente-executivo da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que ainda vê uma chance, dentro da margem, da nova meta de produção crescer este ano e no próximo. Ele disse que o objetivo menor é um esforço para recuperar a credibilidade.

“A transparência é sempre melhor”, disse Castello Branco, nomeado em janeiro. “A Petrobras tem um histórico de prometer e não entregar, e é por isso que fiz questão de diminuir a meta e definir uma mais realista.”
Juntamente com a meta mais baixa, a Petrobras informou em comunicado à imprensa que a produção de petróleo e gás do segundo trimestre subiu 3,8% em relação ao trimestre anterior, para 2,633 milhões de boe.

O pré-sal

O aumento ficou aquém das expectativas dos investidores para a companhia, que está aumentando dramaticamente a produção nos campos do “pré-sal”. As ações preferenciais da Petrobras em São Paulo caíram 2,5% na tarde de sexta-feira.

“Embora as notícias de hoje tragam algum risco de queda para nossas estimativas de 2019 devido ao atraso no aumento da produção em algumas plataformas no campo de Búzios, tais atrasos provavelmente não mudarão as perspectivas de produção para 2020”, escreveram os analistas da Goldman Sachs, acrescentando que eles estavam segurando sua visão positiva sobre o estoque.

A Petrobras colocou sete novas plataformas em operação desde o ano passado nos campos de pré-sal Búzios e Lula e no campo pós-sal Tartaruga Verde. No entanto, a produção da empresa foi pouco alterada em relação ao ano anterior devido à venda de alguns ativos e ao declínio da produção em seus campos maduros.

Em relação a Bacia de Campos, que abriga muitos dos ativos maduros da Petrobras, Castello Branco disse que a empresa pretende estabilizar a produção, ou seja espera manter a produção em torno de 1 milhão de barris por dia.

Ainda assim, o presidente da Petrobras declarou que a área do pré-sal será a principal ferramenta de crescimento da Petrobras. Mais de 60% da produção de 2019, provavelmente, virá do pré-sal, disse ele à Reuters. Os custos de elevação nos campos do pré-sal estão em US $ 6 por barril, afirmou.

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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