O presidente da Petrobras, o general da reserva Joaquim Silva e Luna, defendeu sua gestão e negou que a empresa seja a responsável pela alta de preços
Em entrevista ao UOL, o presidente da Petrobras, o general da reserva Joaquim Silva e Luna, defendeu sua gestão e negou que a empresa seja a responsável pela alta de preços. Silva e Luna defendeu a política de reajustes da empresa, em meio à disparada dos preços dos combustíveis e com a Petrobras no centro de críticas, inclusive da classe política. Já os caminhoneiros no último dia 16, após reunião realizada no Rio de Janeiro, prometeram uma nova paralisação a partir de 1º de novembro. Leia ainda esta notícia: Caminhoneiros ameaçam greve e podem parar a qualquer momento contra o novo aumento do diesel e preços dos combustíveis praticados pela Petrobras
- SBT, uma das principais emissoras do Brasil, convoca candidatos com e sem experiência para vagas de emprego, estágio e aprendiz no estado de SP e RJ
- GranIHC fatura contrato de R$ 47,8 milhões com a Petrobras e ficará responsável pelo serviço de construção e montagem do FPSO P-68
- Prédios públicos em municípios de SP e PR adotam o uso de energia solar, biomassa, eólica e pequenas centrais hidrelétricas estimando economia de R$ 2 milhões por ano.
- Especialista afirma que em 2050 mais da metade da eletricidade gerada no Brasil será solar e gratuita.
- Fim do Ford Ka e EcoSport pode estar próximo, após multinacional anunciar fechamento de suas fábricas na índia.
O CEO da Petrobras defende o reajuste dos combustíveis
O general disse que a Petrobras não vai aceitar intervenção, que o “tabelamento de preços sempre trouxe as piores consequências”, que a busca pelo lucro não deve ser condenada e que a decisão sobre privatizar ou não a empresa cabe ao governo. “O que evita o desabastecimento nos mercados e viabiliza o crescimento equilibrado da economia é justamente a aceitação de que os preços são determinados pelo mercado, não por ‘canetadas’”, disse Silva e Luna.
A atual política de preços da Petrobras está em vigor desde outubro de 2016, no governo do presidente Michel Temer, que estabeleceu a Paridade de Preço de Importação (PPI), repassando os aumentos dos preços do petróleo no mercado internacional e também do dólar, que subiu quase 30% em 2020 e acumula alta de 5% neste ano. A política de preços da Petrobras causou a maior greve de caminhoneiros do país, em maio de 2018, que causou desabastecimento de produtos em todo o país. Na ocasião, Temer alterou as regras dos reajustes e demitiu o então presidente da Petrobras, Pedro Parente.
-
Receita Federal adota novo sistema e inicia caça de aluguéis não declarados com base no CPF dos imóveis e cruzamento retroativo começa ainda em 2025
-
Quanto custa migrar de MEI para ME em 2025: taxas da junta, certificado digital, contador, INSS e impostos mensais que podem superar R$ 500
-
Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e outros sob risco: sanções dos EUA podem travar acesso ao dólar, congelar ativos e afetar salários e exportações em 2025; especialista alerta que ‘Brasil não tem soberania monetária para enfrentar Trump’
-
Seu apartamento vazio pode virar da Prefeitura em 3 anos: decreto baseado no Código Civil permite incorporação de imóveis com IPTU atrasado, sem uso e sinais de abandono
Caminhoneiros projetam uma nova greve
Representantes de várias entidades de caminhoneiros estão alertando seus associados, para um possível desabastecimento de diesel por causa de cortes que a Petrobras estaria promovendo no fornecimento às distribuidoras. Um comunicado encaminhado no sábado (15), pela Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos (Abrava), informa aos motoristas que a diminuição da oferta nos postos fará os autônomos sofrerem bastante já que, diferente de empresas ou frotas, eles não possuem bombas para manter o próprio abastecimento.
Com o corte na entrega do combustível pela Petrobras, a Abrava aponta que provavelmente o diesel terá que ser importado, “o que gerará um acréscimo no valor do litro próximo a R$ 0,60 (sessenta centavos) graças à política de paridade internacional de preço dos combustíveis que a Petrobras segue”, diz o texto.
Em reunião realizada no Rio de Janeiro, no sábado, vários representantes de motoristas autônomos decidiram que a categoria entrará em greve caso a pauta de reivindicações não seja atendida. O alto preço do diesel é um dos pontos mais importantes. Para o presidente da Abrava, Wallace Landim, conhecido como ¨Chorão¨, o risco de desabastecimento também pesou no indicativo de greve. “Foi um motivo a mais”, diz ele.
Comentários fechados para esse artigo.
Mensagem exibida apenas para administradores.