Petrobras poderia atuar como fornecedora ou como geradora de usinas. Desinvestimento em UTEs deve começar ano que vem
A Petrobras estuda participar do próximo leilão A-6 de projetos de geração de energia elétrica, que será realizado em outubro deste ano, com entrega de energia em 2025. Afirmou nesta quarta-feira a diretora-executiva de Refino e Gás Natural da Petrobras, Anelise Lara. Os comentários da executiva ecoaram recentes notícias de que a Petrobras avalia criar uma subsidiária de geração de energia com seus ativos termelétricos e vender a unidade em uma oferta inicial de ações.
De acordo com ela, a participação da estatal de petróleo e gás pode ser tanto quanto como fornecedora de gás natural quanto como geradora, através de parcerias. “Olhamos sim (o A-6), pode ser em parcerias”, disse a executiva.
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Anelise Lara, após participar de seminário no Rio de Janeiro, disse que a estatal possui um parque térmico de 26 usinas e que pretende vender 15 desses empreendimentos.
O processo de venda que deve começar a partir de 2020, faz parte do programa de desinvestimentos e gestão de ativos da companhia.
A escolha das 15 térmicas foi resultado de uma análise do portfólio da empresa, que segundo Anelise Lara, os ativos que restariam são os que farão sentido para a empresa. “A venda deve acontecer a partir do ano que vem”, avisa a executiva.
Também presente no evento, o presidente da Shell no Brasil, André Araujo, ressaltou a estratégia da empresa de olhar projetos de energia elétrica em todo mundo e disse que poderá avaliar as térmicas da Petrobras quando forem colocadas à venda.
O executivo também afirmou que estão avaliando participação no A-6, com “um time dedicado”, mas ressaltou que ainda não há definição sobre a presença no certame.
Comperj
Nesta quarta, o presidente da estatal, Roberto Castello Branco voltou a destacar o potencial do Comperj, em Itaboraí, em se tornar um polo de geração de energia.
A Petrobras constrói uma unidade de processamento de gás natural no local e conclui a instalação do gasoduto Rota 3, que vai conectar a produção de gás do pré-sal, especialmente de Búzios, na cessão onerosa.
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