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Petrobras anuncia início da montagem do seu supercomputador Pégaso para maior eficiência no processamento de dados geológicos para o setor de óleo e gás

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 18/07/2022 às 13:06
Buscando reduzir o tempo de estudos de viabilidade de projetos e garantir mais segurança aos empreendimentos no ramo de óleo e gás, a Petrobras deu início à montagem do seu supercomputador Pégaso, que fará um processamento de dados geológicos mais eficiente.
Foto: Petrobras/Divulgação

Buscando reduzir o tempo de estudos de viabilidade de projetos e garantir mais segurança aos empreendimentos no ramo de óleo e gás, a Petrobras deu início à montagem do seu supercomputador Pégaso, que fará um processamento de dados geológicos mais eficiente.

A Petrobras continua investindo em tecnologia e qualificação profissional e, nesta segunda-feira, (18/07), está com a montagem do seu novo supercomputador, o Pégaso, iniciada. O novo equipamento será também o maior da companhia quanto ao processamento de informações e terá como foco principal os dados geológicos para o desenvolvimento dos projetos de óleo e gás, garantindo mais eficiência, segurança e rapidez nas fases iniciais.

Supercomputador Pégaso será o maior da Petrobras no processamento de dados geológicos para o desenvolvimento de projetos do setor de óleo e gás 

A Petrobras anunciou nesta semana o início dos processos de montagem do seu mais novo equipamento tecnológico, o supercomputador Pégaso, que atuará nos serviços de processamento de dados geológicos nos projetos do setor de óleo e gás. A empresa está investindo fortemente nesse novo equipamento e o supercomputador será mais potente que os outros dois da estatal, o Dragão e o Atlas, que são considerados os mais potentes de toda a América Latina atualmente.

O Pégaso terá um total de capacidade de processamento de dados equivalente à soma de seis milhões de telefones celulares ou de 150 mil laptops modernos e será utilizado para o processamento das técnicas mais avançadas quanto aos dados geológicos e geofísicos do ramo de óleo e gás.

Dessa forma, a empresa conseguirá diminuir os riscos geológicos e geofísicos nas primeiras etapas do desenvolvimento de novos projetos nesse segmento, problema bastante comum no setor petrolífero, já que a incerteza quanto a esses dados ainda é o grande desafio das empresas. 

Além disso, o processamento dos dados geológicos do supercomputador Pégaso também contribuirá para diminuir o tempo de espera entre o início da descoberta de reservas de recursos e a fase de produção inicial nos campos.

Assim, a estatal brasileira conseguirá avançar mais rapidamente com os seus projetos de exploração de petróleo e gás natural no país e pretende iniciar a operação do supercomputador com capacidade total já durante o mês de dezembro deste ano, para aproveitar a qualidade do Pégaso nas campanhas de exploração. 

Ampliação da capacidade de processamento de dados geológicos com o supercomputador Pégaso trará um novo rumo para a estatal no setor de óleo e gás

Após chegar à sua capacidade máxima, o supercomputador Pégaso aumentará a capacidade atual de processamento da companhia de 42 para 63 Petaflops. Esse é um potencial altamente relevante nos processos de adoção das práticas da tecnologia digital e permite que a Petrobras se torne mais resiliente às mudanças de cenários de negócio, garantindo mais eficiência no desenvolvimento de projetos no ramo de óleo e gás. 

A fins de comparação quanto à capacidade de processamento do supercomputador Pégaso em relação aos outros dois equipamentos da empresa, o Pégaso tem capacidade de processamento de 21 Petaflops, quase a soma do Dragão (14 Petaflops) e do Atlas (8,9 Petaflops) juntos. Além disso, o equipamento possui outras especificações surpreendentes, como  678 terabytes de memória RAM e rede de 400 gbps, além de 2016 GPUs.

Assim, a Petrobras destacou a importância da ampliação do processamento de dados geológicos para o setor e disse: “Ampliar a capacidade de processamento de dados permite à Petrobras gerar imagens da subsuperfície cada vez mais nítidas das áreas mapeadas para exploração de petróleo e gás natural, e reduzir o tempo de processamento dessas informações. Isso contribui para otimizar a produção, aumentar o fator de recuperação das reservas atuais e maximizar a eficiência dos projetos exploratórios da companhia”.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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