A Petrobras divulgou sua ambição em atingir a neutralidade das emissões de carbono em suas atividades, em prazo compatível com o Acordo de Paris
Ontem pela manhã, segunda-feira (20/09), a Petrobras divulgou que tem a ambição de atingir a neutralidade das emissões de carbono nas atividades sob seu controle, em prazo compatível com o estabelecido pelo Acordo de Paris. A companhia também manifesta a intenção de influenciar seus parceiros a atingir a mesma ambição em campos de petróleo e gás nos quais a empresa é sócia, mas não é encarregada da operação. LEIA AQUI O COMUNICADO DIVULGADO PELA ESTATAL.
- Líder na produção de celulose, a Bracell está com muitas vagas de emprego para profissionais de nível médio, técnico e superior
- A WEG, fabricante de equipamentos elétricos, pode ser um “porto seguro” em 2022 para investidores
- Shell, gigante global do Petróleo, irá produzir dez vezes mais combustível sustentável de aviação até 2025
- Lightsource bp, maior companhia de Energia Solar da Europa, quer desenvolver 25 GW até 2025
- Multinacional australiana Karoon projeta dobrar produção de petróleo no Brasil até 2023
A ambição da Petrobras para neutralizar as emissões de carbono
A decisão da Petrobras está alinhada ao posicionamento mundial das 12 empresas membros da Oil and Gas Climate Initiative (OGCI – Iniciativa Climática para Óleo e Gás, na sigla em inglês), consórcio do qual a Petrobras faz parte desde 2018.
Juntas, estas 12 empresas, incluindo a Petrobras, representam cerca de 30% da produção global de óleo e gás e colaboram para acelerar a transição para baixo carbono. Com essa nova iniciativa, os membros ambicionam atingir a neutralidade das emissões, reconhecendo que possuem muitas, mas ainda não todas, as respostas sobre como chegar lá.
- Peixes da Amazônia, criada no governo do PT e inaugurado por Lula, vai à falência, deixa rombo de R$ 70 milhões e prejudica mais de 2 MIL famílias que dependem do local
- Preço do Bitcoin a US$ 1.000.000? Alguns entusiastas especulam ousadamente que ele pode atingir o marco em breve
- Delegados da Polícia Federal alertam: cortes no governo Lula podem paralisar a PF e agravar o combate ao crime organizado no Brasil
- Fim dos aviões? Elon Musk quer usar seus foguetes que atingem 27 MIL km/h para levar passageiros a qualquer lugar do mundo em menos de 1 hora
Neste contexto, a Petrobras, como maior empresa de energia do Brasil e importante player mundial, está comprometida com a transição para uma economia global de baixo carbono. “Nos últimos 11 anos, a companhia aprimorou em 47% sua eficiência em carbono na exploração e produção de petróleo e se estabeleceu como uma das produtoras de óleo e gás mais eficientes do mundo. Para seguirmos avançando nas reduções estamos prevendo ainda estabelecer um programa voltado especialmente para a aceleração da descarbonização”, destaca o diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Roberto Ardenghy.
O Acordo de Paris
A Petrobras busca a continuidade dessa trajetória, contribuindo para o Acordo de Paris e mantendo sua competitividade como produtora de óleo e gás de baixo custo e baixo carbono. No seu Plano Estratégico 2021-2025, a Petrobras prevê investimentos de US$ 1 bilhão em compromissos de sustentabilidade, envolvendo a descarbonização das operações; o desenvolvimento de combustíveis mais sustentáveis, como diesel renovável e bioquerosene de aviação; e pesquisas em energias renováveis e soluções de baixo carbono.
O Acordo de Paris, assinado em 2015 por quase 200 países, dentre eles o Brasil, prevê a adoção de políticas climáticas voltadas à redução da emissão de gases de efeito estufa, com o objetivo de limitar o aumento médio da temperatura global a menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais até o fim do século (com esforços para 1,5°C).
Confira também: Petrobras e Gerdau assinam contrato para fornecimento de gás natural em Minas Gerais
No dia 13/09, a Petrobras e a Gerdau assinaram contrato para o fornecimento de gás natural no ambiente livre de comercialização para atendimento à unidade da Gerdau, localizada em Ouro Branco, no estado de Minas Gerais. O contrato assinado entre as empresas representa a primeira migração contratual de um cliente do mercado cativo para o mercado livre e um marco no processo de abertura do mercado de gás natural.
Rodrigo Costa, diretor de Refino e Gás Natural da Petrobras, diz que o acordo direto, entre a Petrobras e a Gerdau, materializa a orientação da Petrobras de ir ao encontro dos objetivos do consumidor, ofertando novos produtos e soluções comerciais aderentes às necessidades dos clientes, garantindo confiabilidade, competitividade, flexibilidade e satisfação para ambas as empresas.
Para a Petrobras o contrato com a Gerdau, faz parte da carteira de novos produtos lançados em 2021, que oferece aos seus clientes novas condições comerciais, possibilitando-lhes uma melhor gestão de seu portfólio de compras de gás natural. O contrato acordado representa a indexação de um mix de produtos, com vigência até 2025.