Com novas tecnologias de recuperação e baixos custos de produção para a Petrobras, a produção amazônica será estratégica para a estatal por muitos anos ainda
Petrobras acaba de divulgar a pouco boas notícias para a população da capital Manaus e consequentemente, sua economia per capta. A maior reserva de petróleo e gás natural terrestre do Brasil na cidade de Coari, o Urucu, longe cerca de 365 km de Manaus, ainda terá produção por mais 30 anos, graças a investimentos tecnológicos para diminuir os custos de produção e aumentar o fator de recuperação.
Este é um fenômeno natural que ocorre em todos os campos de petróleo pelo mundo, os chamados “campos maduros”, quando a produção tem um declínio natural dado os anos de exploração daquele ativo. Gilberto Hosokawa, Gerente Geral da UO-AM, diz que há uma amortização neste fator de declínio, que permitirá produção por mais 30 anos pelo menos em Urucu, afirma ele.
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Segundo a Agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ( ANP ), o pico da produção total no Amazonas em 2004 foi de 16 milhões de barris, em 2017 este número caiu para 7,74 milhões, mais de 50% de queda. A concessão para a Petrobras operar na região vai até 2025 mas com estas novas estimativas no fator de recuperação por mais 30 anos, os contratos serão realinhados de acordo com a necessidade.
Vale ressaltar que o Urucu para à Petrobras tem os menores custos de produção de petróleo, além da boa qualidade de óleo. Outro ponto importante é a localização estratégica, que permite abastar GLP com mais facilidade os estados de Roraima, Rondônia, Maranhão, Piauí e Ceará, enfatiza Hosokawa.
Este novo fato vai de encontro a notícia que postamos aqui no portal da licitação que a Halliburton e a Schulmberger estavam( ou estão disputando ainda) lançada pela Petrobras para apresentar tecnologias de revitalização de campos terrestres. Elas são uma das poucas no Brasil e no mundo com o expertise tecnológico para aumentarem os fatores de recuperação de qualquer ativo de petróleo terrestre.
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