A petroleira Petrobras já prevendo vulnerabilidade de sua produção, incluindo a segurança nas plataformas,consegue limiar na justiça para contratar mão de obra operacional
A Petrobras acabou sendo obrigada a iniciar contratações emergenciais com vagas de emprego na área técnica e operacional. Sem previsão para o fim da greve dos petroleiros e temendo que sua produção de petróleo seja afetada, incluindo a segurança dos trabalhadores, a justiça acabou autorizando a contratação de “não concursados”, que pode até mesmo desencadear um jurisprudência para que a estatal não precise mais abrir concursos públicos no futuro.
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A Petrobras informou em nota que “está providenciando”, conforme autorização da Justiça, a contratação imediata de pessoas e serviços, de forma emergencial, para garantir a continuidade operacional em suas unidades durante a greve de petroleiros, iniciada em 1 de fevereiro.
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No comunicado, a estatal ressaltou que a ordem judicial do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de garantir contingente mínimo de 90% do efetivo não vem sendo cumprida pelos sindicatos e, em decorrência disso, o tribunal autorizou a contratação emergencial pela Petrobras para suprir temporariamente os serviços essenciais e evitar impactos à operação. ou seja – mais vagas de emprego.
“As contratações serão feitas garantindo que os profissionais atendam a requisitos de qualificação técnica e possuam as certificações necessárias para exercício das atividades”, diz a nota divulgada pela petroleira, acrescentando que as unidades estão operando nas condições adequadas, com reforço de equipes de contingência quando necessário, e não
De acordo com a companhia, as contratações serão feitas garantindo que os profissionais atendam a requisitos de qualificação técnica e possuam as certificações necessárias para exercício das atividades.
Sindicatos
O diretor de Assuntos Institucionais da Federação Única dos Petroleiros ( FUP), Deyvid Barcelar, garantiu que a greve em decorrência das vagas de emprego continua mesmo após o anúncio da Petrobras de que iniciou o processo de contratação de pessoal em caráter emergencial. Segundo Barcelar, se os sindicatos não estão cumprindo a determinação do TST de manter o efetivo mínimo de 90% de efetivo em suas unidades, é por causa da própria Petrobras.
O diretor da FUP destacou que nos últimos dias os sindicatos enviaram diversos ofícios à Petrobras solicitando qual seria a necessidade para cumprir o efetivo mínimo, mas a companhia não respondeu.