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PETR4 derrete após petróleo cair e pressão geopolítica aumentar

Escrito por Ana Alice
Publicado em 07/04/2025 às 22:39
Petrobras sofre com petróleo em queda, mas analistas veem chance de alta se OPEP agir. Ação pode surpreender em 2025!(Imagem: Reprodução/Canva)
Petrobras sofre com petróleo em queda, mas analistas veem chance de alta se OPEP agir. Ação pode surpreender em 2025!(Imagem: Reprodução/Canva)
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A Petrobras enfrenta turbulência com a queda do petróleo, mas especialistas veem sinal de alta no horizonte! Mesmo com prejuízo contábil, a estatal mostra força, enquanto o mercado global reage a tensões geopolíticas. Será o momento ideal para apostar nas ações da gigante brasileira? Descubra o que pode fazer os papéis dispararem!

Instabilidade no preço do petróleo pressiona as ações da Petrobras, mas analistas apontam sinais de possível recuperação no médio prazo.

Mesmo diante de um cenário externo desfavorável, a estatal brasileira mantém fundamentos sólidos e segue como uma das principais apostas do mercado para 2025.

O recuo do preço do petróleo no mercado internacional tem gerado impacto direto sobre o desempenho da Petrobras (PETR4), que enfrenta dias de oscilação na Bolsa de Valores.

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Apesar da pressão de curto prazo, analistas do mercado financeiro avaliam que a empresa ainda possui uma estrutura técnica robusta e fundamentos saudáveis, que podem favorecer sua valorização no médio e longo prazo.

Zona técnica crítica pode definir próximos passos da estatal

De acordo com o analista técnico Rafael Perretti, a Petrobras encontra-se próxima de uma região de suporte relevante, definida com base em indicadores gráficos de longo prazo.

Mesmo com as turbulências recentes, a tendência principal da companhia ainda é de alta.

Enquanto o Ibovespa permaneceu lateralizado no cenário pós-pandemia, a Petrobras conseguiu romper topos anteriores e consolidar um movimento ascendente consistente.

Segundo Perretti, esse desempenho ocorreu mesmo em meio a um ambiente econômico desafiador, com inflação global elevada, juros altos e incertezas políticas.

Um dos indicadores mais observados no mercado técnico é a média móvel de 200 períodos, considerada um suporte de longo prazo.

Sempre que a Petrobras se aproximou dessa média nos últimos anos, os rompimentos não se sustentaram, e a ação voltou a subir.

Atualmente, o papel testa essa região novamente, o que pode ser determinante para os movimentos futuros.

Se houver perda desse suporte, o mercado pode abrir espaço para uma correção mais profunda.

Caso contrário, há expectativa de retomada da alta, especialmente se fatores externos voltarem a colaborar.

Oscilações recentes refletem eventos pontuais e conjunturais

No gráfico diário, o papel da Petrobras apresentou uma sequência de gaps de baixa — janelas de descontinuidade nos preços — no último mês.

Essas movimentações, segundo Perretti, estão ligadas a eventos pontuais, como:

  • A divulgação do balanço financeiro do quarto trimestre de 2024
  • A queda do petróleo durante o feriado de Carnaval
  • A resposta do mercado às novas tarifas anunciadas pelo governo dos Estados Unidos

Esses fatores contribuíram para o aumento da volatilidade nos papéis da companhia, especialmente entre investidores de curto prazo.

Prejuízo contábil não compromete os fundamentos da empresa

No campo fundamentalista, o prejuízo contábil reportado pela Petrobras no último trimestre de 2024 causou certo alarde inicial.

No entanto, especialistas afirmam que o resultado negativo foi influenciado por itens não recorrentes, como ajustes contábeis e provisões extraordinárias.

O fluxo de caixa livre da empresa continuou robusto, evidenciando que, na prática, a estatal segue gerando valor e operando com eficiência.

Perretti destaca que, se excluídos os efeitos extraordinários, a companhia teria encerrado o trimestre com lucro líquido positivo.

Além disso, a Petrobras manteve uma política de dividendos consistente em 2024, o que reforça a confiança do mercado em sua capacidade de geração de caixa.

Para 2025, a perspectiva é otimista — desde que o mercado internacional do petróleo volte a apresentar sinais de equilíbrio.

Tensão geopolítica e decisões da OPEP influenciam o setor

O preço do petróleo é fortemente influenciado por fatores geopolíticos e decisões estratégicas de grandes produtores globais.

Em abril de 2025, declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltaram a impactar o mercado global de energia.

Trump anunciou tarifas comerciais sobre parceiros estratégicos, incluindo a China, o que reacendeu temores de uma recessão global.

A possível desaceleração econômica tende a reduzir a demanda por petróleo, pressionando seu preço para baixo.

Como consequência imediata, o barril do tipo Brent recuou para a faixa dos US$ 60, um patamar considerado baixo diante das médias dos últimos anos.

Mesmo assim, analistas avaliam que esse movimento pode ser temporário.

Caso a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) opte por um novo corte de produção, os preços podem reagir com força.

Se o barril voltar à casa dos US$ 75 ou US$ 80, a Petrobras tende a se beneficiar diretamente, tanto em receita quanto em valorização de suas ações.

Expectativa para 2025 é de recuperação gradual

Apesar dos desafios de curto prazo, a estrutura financeira da Petrobras continua sólida.

A companhia encerrou 2024 com baixo nível de endividamento, forte geração de caixa e posição estratégica nos principais campos de produção do pré-sal.

Além disso, a empresa segue com foco na transição energética, com investimentos em gás natural, biocombustíveis e energias renováveis.

Essas iniciativas contribuem para mitigar riscos futuros e alinhar a companhia às exigências de sustentabilidade do mercado internacional.

A expectativa dos analistas é de que, se o petróleo se estabilizar acima dos US$ 70 e o cenário macroeconômico não deteriorar ainda mais, a Petrobras pode voltar a ser uma das ações de destaque da Bolsa em 2025.

Investidores devem acompanhar cenário externo e decisões políticas

Diante de tantas variáveis, o investidor precisa estar atento ao cenário global, às decisões da OPEP, e também às movimentações políticas no Brasil.

Qualquer mudança nas regras de tributação, governança ou distribuição de lucros pode impactar diretamente o desempenho da empresa.

A Petrobras, por ser uma estatal, está sujeita a pressões políticas, especialmente em ano pré-eleitoral.

Mesmo assim, os fundamentos permanecem atrativos, especialmente para quem busca exposição ao setor de energia com bom potencial de retorno no médio prazo.

Conclusão: Petrobras é resiliente, mas exige atenção

A queda no preço do petróleo afeta diretamente o valor de mercado da Petrobras, mas não compromete sua estrutura financeira nem sua capacidade operacional.

Com fundamentos sólidos, baixo endividamento e presença estratégica no setor de energia, a estatal segue sendo uma opção relevante no portfólio de investidores atentos ao longo prazo.

A chave para os próximos meses está no comportamento do petróleo, nas ações da OPEP e no ambiente político-econômico global.

Enquanto isso, a análise técnica indica que a Petrobras pode estar próxima de uma nova inflexão positiva, desde que consiga manter-se acima de seus suportes históricos.

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Ana Alice

Redatora e analista de conteúdo. Escreve para o site Click Petróleo e Gás (CPG) desde 2024 e é especialista em criar textos sobre temas diversos como economia, empregos e forças armadas.

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