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CPG: 52,2% dos brasileiros NÃO apoiam a criação de uma moeda do BRICS; 47,8% são a favor —Descubra os detalhes por trás dos votos que dividiram a opinião dos brasileiros.

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 21/08/2025 às 15:44
Plateia dividida levantando placas de SIM e NÃO sobre criação da moeda do BRICS em comparação ao dólar, com bandeiras ao fundo.
Representação da divisão da opinião pública brasileira sobre a moeda do BRICS frente ao dólar.
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Enquete sobre moeda do BRICS mostra divisão da opinião pública brasileira com mais de 5 mil votos

Uma enquete realizada pelo CPG Click Petróleo e Gás com mais de 5 mil votos mostra que os brasileiros estão divididos sobre a criação de uma moeda própria do BRICS para complementar ou contrapor o dólar. Confira os dados completos e o perfil dos participantes.

Resultados da enquete

A pesquisa contou com 5.346 votos no X (antigo Twitter) e mostrou uma leve maioria contrária à proposta:

  • 52,2% NÃO apoiam a criação de uma moeda do BRICS
  • 47,8% SIM consideram a ideia favorável ao Brasil

Esse resultado indica que a população ainda demonstra cautela quanto à substituição ou competição direta com o dólar, revelando um equilíbrio quase perfeito entre os que enxergam a proposta como oportunidade e os que temem riscos econômicos.

Perfil dos participantes

A amostra analisada contou com dados demográficos e técnicos semelhantes a um levantamento institucional, permitindo uma interpretação mais precisa.

Faixa etária

Faixa etáriaPercentual
13 a 17 anos0,2%
18 a 24 anos5,6%
25 a 34 anos14,8%
35 a 44 anos24,1%
45 a 54 anos22,7%
55 a 64 anos17,5%
65 anos ou mais15,2%

A pesquisa revela que a discussão sobre o BRICS é mais presente entre adultos e pessoas maduras, grupos que correspondem à maior parte da população economicamente ativa.

Gênero

  • Masculino: 83,2%
  • Feminino: 15,7%
  • Não especificado: 1,1%

O público masculino predominou de forma clara, representando mais de quatro quintos dos participantes.

País

  • Brasil: 97,1%
  • Estados Unidos: 1,3%
  • Países Baixos: 0,3%
  • Japão: 0,2%
  • Paraguai: 0,2%

A ampla maioria dos votos veio de brasileiros, mas também houve participação internacional, reforçando que o tema desperta interesse fora do país.

Dispositivos utilizados

  • Android: 63,2%
  • Web: 20,8%
  • iOS: 16%

Os números mostram o domínio dos dispositivos móveis, principalmente Android, no acesso e participação da pesquisa.

Análise dos resultados

O levantamento realizado pelo CPG Click Petróleo e Gás pode ser interpretado como um termômetro da opinião pública digital sobre o futuro monetário do Brasil no cenário internacional.

Apesar da proximidade entre as respostas, alguns pontos chamam atenção:

  1. Divisão equilibrada – O resultado demonstra que não há consenso. Enquanto uma parte da população vê no BRICS uma oportunidade de reduzir a dependência do dólar, outra teme instabilidade econômica e impactos no comércio exterior.
  2. Perfil dos participantes – A predominância de homens acima dos 35 anos sugere que a discussão é mais forte em segmentos com maior inserção no mercado de trabalho e interesse direto em economia.
  3. Caráter nacional da pesquisa – Com quase 100% dos votos vindos do Brasil, os dados refletem de forma consistente a percepção interna sobre o tema.

Visão geral do levantamento

A enquete mostra que o Brasil está dividido entre apoiar ou rejeitar a criação de uma moeda própria do BRICS. Embora o resultado aponte ligeira resistência, a margem estreita indica que o tema deve ganhar cada vez mais relevância no debate público.

Assim, o levantamento do CPG Click Petróleo e Gás funciona como um retrato instantâneo da opinião dos brasileiros, revelando que a questão ainda precisa de debate aprofundado, esclarecimento econômico e análise de impactos reais.

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Paulo Nogueira

Eletrotécnica formado em umas das instituições de ensino técnico do país, o Instituto Federal Fluminense - IFF ( Antigo CEFET), atuei diversos anos na áreas de petróleo e gás offshore, energia e construção. Hoje com mais de 8 mil publicações em revistas e blogs online sobre o setor de energia, o foco é prover informações em tempo real do mercado de empregabilidade do Brasil, macro e micro economia e empreendedorismo. Para dúvidas, sugestões e correções, entre em contato no e-mail informe@clickpetroleoegas.com.br. Vale lembrar que não aceitamos currículos neste contato.

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