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Perspectivas para o mercado de oil and gas em 2024, de acordo com a Wood Mackenzie

Escrito por Paulo S. Nogueira
Publicado em 12/01/2024 às 02:35
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Sonda da Pioneer perfura poço de gás não-convencional, o shale gas, na Bacia do Permiano, nos EUA (Foto: Divulgação) – Todos os direitos: EPBR

Consultoria WoodMac prevê crescimento na produção de petróleo e aumento nas emissões de carbono. Preparar plano de ação para controle da taxa de emissões.

Oil and gas industry is expected to see a 3% growth in global oil production in 2024 according to five forecasts by Wood Mackenzie, leading to an increase in emissions.

The oil and gas sector continues to play a crucial role in the global energy market, with the oil and gas industry expected to experience significant expansion in 2024, as predicted by Wood Mackenzie. This growth in petróleo e gás production will have implications for emissions levels in the industry.

Oil and Gas: Principais tendências para 2024

Vamos conferir as principais tendências para 2024, segundo a consultoria:

  1. Investimento em Petróleo e Gás se estabilizará: O gasto global atingirá pouco mais de US$ 500 bilhões em 2024, um aumento de apenas 2% em relação a 2023 após um aumento de 18% nos últimos três anos (em termos reais).
  2. Aumento nas emissões de projetos testará as relações da cadeia de suprimentos;
  3. Fusões e aquisições priorizarão escala, desempenho de ativos e diversificação na indústria do petróleo e gás;
  4. Ganhos de descarbonização serão revertidos em 2024 na indústria do petróleo e gás;
  5. Produção de petróleo dos EUA entrará em uma nova fase de crescimento, segundo a consultoria.

Detalhes importantes sobre as tendências

1. Investimento em Petróleo e Gás se estabilizará: A consultoria identificou 45 projetos em fase final de decisão de investimento, que exigirão US$ 170 bilhões para desenvolver 25,5 bilhões de barris de óleo equivalente (boe).

2. Aumento nas emissões de projetos testará as relações da cadeia de suprimentos: Inflação, gargalos e incerteza de preços serão os principais desafios, segundo a Wood Mackenzie.

– Os fornecedores não acompanharam o aumento recente da atividade e os projetos estão mais complexos, com uma demanda maior por eficiência e redução das emissões.

3. Fusões e aquisições vão priorizar escala, desempenho de ativos e diversificação: A consolidação do setor petróleo vai manter o ritmo de 2023, quando foram anunciadas grandes fusões, como a Chevron-Hess e a ExxonMobil-Pioneer.

– Esse movimento será impulsionado por vários fatores, incluindo eficiência operacional, financeira e, em alguns casos, desempenho de emissões.

4. Alguns ganhos de descarbonização serão revertidos em 2024: A indústria de petróleo vai continuar reduzindo as emissões por barril, mas isso não será suficiente para compensar o aumento absoluto de emissões.

– As emissões de escopo 1 e 2 no em 2024 aumentarão em 12 milhões de toneladas de CO2 equivalente em relação a 2023, estima a Wood Mackenzie.

5. Produção de petróleo dos EUA entrará em uma nova fase de crescimento: A região dos EUA conhecida como ‘Lower 48’, que exclui o Alasca e Havaí, terá um crescimento mais lento depois do rápido aumento dos últimos dois anos.

– ​​A produção de petróleo na região vai aumentar 180 mil barris por dia em 2024, alta de 2%, segundo a consultoria.

Outros destaques no setor de Petróleo e Gás

Indústria de petróleo contra taxa.cobrada a partir de abril no estado do Rio de Janeiro.

– Entidades do setor têm se encontrado com escritórios de advocacia nas últimas semanas para preparar um plano de ação, que deve ser posto em prática entre os meses de fevereiro e março, depois do recesso do Judiciário.

  • A Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás (TFPG) foi instituída por meio da lei 10.254/2023, sancionada pelo governador Cláudio Castro (PL) em 20 de dezembro.

Carmópolis quitado. recebeu da Carmo Energycobrar o atraso no pagamento, que deveria ter sido feito em 20 de dezembro.

– A Carmo Energy comprou o ativo em dezembro de 2021, por US$ 1,1 bilhão. Pagou US$ 275 milhões de sinal e outros US$ 548 milhões em dezembro de 2022.

Vibra sem Petrobras. ‘nos atuais termos’. O contrato termina em 28 de junho de 2029.

– A Vibra afirmou que já estava se planejando para o fim do contrato e que o comunicado não muda a estratégia da companhia.

Importação de biodiesel.afirmou que a suspensão do aval à importação de biodiesel pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) foi importante para não ‘comprometer a indústria local’ do biocombustível e gerar uma ‘instabilidade nos investidores’.

– O colegiado também aprovou, no mesmo dia, a antecipação do aumento da mistura obrigatória de biodiesel no diesel: de 12% para 14%, em março de 2024, e para 15%, em 2025.

Caminhões a biodiesel. está investindo R$ 26,4 milhões para trocar sua frota de caminhões a diesel por 24 veículos Scania movidos 100% a biodiesel, o que deve reduzir em 95% as emissões de CO2.

O plano da BYD para o Brasil. A chinesa BYD promete verticalizar toda sua produção de veículos elétricos no Brasil, desde a exploração e beneficiamento do lítio, passando pela fabricação de baterias, até a produção de ônibus e automóveis.

– A ideia, segundo disse o presidente do Conselho da BYD Brasil, Alexandre Baldyem entrevista à , é ‘fazer do Brasil um regional na América Latina para a BYD’.

  • Diferente do resto do mundo, no Brasil, o híbrido a etanol também fará parte do portfólio da companhia.

Riscos globais de 2024. O Relatório de Riscos Globais do Fórum Económico Mundial (WEF, em inglês) colocou os eventos climáticos extremos no topo da lista dos 10 principais riscos que as populações globais enfrentarão no longo prazo.

Incentivo a debêntures aprovado. sancionou sem vetos, nesta quarta (10), a lei 14801/2023, com incentivos para a emissão de debêntures para investimentos em infraestrutura. Especialistas afirmam que a medida podem atrair novo perfil de investidor para o setor de energia.

– As novas debêntures podem ser emitidas até o fim de 2030, por sociedades de propósito específico, concessionárias, permissionárias, autorizatárias ou arrendatárias, que vão poder deduzir da base de cálculo do IRPJ e CSLL até 30% da soma dos juros pagos pelos títulos.

 

Fonte: EPBR

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Paulo S. Nogueira

Criador e divulgador de conteúdo na área do petróleo, gás, offshore, renováveis, mineração, economia tecnologia, construção e outros setores da energia.

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