Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA sobem para 235 mil. Número de beneficiários chega a 1,97 milhão, com alta concentrada em estados como Califórnia e Nova Iorque.
Os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA subiram para 235 mil na semana encerrada em 9 de agosto, segundo dados do Departamento do Trabalho. O número representa um aumento de 11 mil solicitações em relação ao período anterior e reforça sinais de pressão sobre o mercado de trabalho norte-americano.
No total, os beneficiários do auxílio chegaram a 1,972 milhão, 30 mil a mais do que na semana anterior e acima dos 1,859 milhão registrados no mesmo período de 2024. O crescimento sugere que mais trabalhadores estão enfrentando dificuldades de recolocação, mesmo em um cenário de economia aquecida.
Onde os aumentos foram mais significativos
A alta foi puxada por alguns estados específicos. Califórnia (+741 pedidos), Nova Iorque (+630) e Rhode Island (+570) lideraram o avanço, seguidos por Michigan (+527) e Maryland (+343).
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Em contrapartida, algumas regiões registraram queda nos pedidos de auxílio-desemprego. Iowa (-704), Illinois (-334), Nova Jérsei (-251), Pensilvânia (-158) e Oregon (-153) apresentaram os recuos mais expressivos, evidenciando diferenças regionais no impacto do mercado de trabalho.
Estados com maiores taxas de desemprego apoiado por auxílio
As taxas mais altas de desemprego com suporte no auxílio foram observadas em Nova Jérsei (2,7%), Porto Rico (2,6%) e Rhode Island (2,5%). Minnesota (2,2%) e estados como Califórnia, Massachusetts, Washington e Washington D.C. (2,1%) também figuram entre os que mais dependem do benefício.
Já Óregon e Pensilvânia, com 1,9%, aparecem logo atrás no ranking. Esses índices refletem o peso do auxílio no equilíbrio da renda das famílias em diferentes regiões do país.
O que explica a variação nos pedidos
Especialistas apontam que fatores como ajustes sazonais, mudanças em setores industriais e instabilidade econômica influenciam os números semanais. No caso da Califórnia, por exemplo, há reflexos da desaceleração no setor de tecnologia e do enfraquecimento do setor imobiliário.
Já em estados industriais como Michigan, parte da alta é atribuída à reorganização de fábricas e cadeias de suprimentos, impactadas por tarifas comerciais e custos mais altos de produção.
Perspectivas para o mercado de trabalho
Apesar da alta, analistas destacam que o mercado de trabalho dos EUA ainda se mantém relativamente estável, com taxas de desemprego historicamente baixas. O acompanhamento semanal, no entanto, é considerado um termômetro importante para identificar tendências de médio prazo.
Se os pedidos de auxílio-desemprego continuarem subindo, o cenário pode reforçar debates sobre políticas monetárias do Federal Reserve e ajustes fiscais para sustentar a economia.
E você, acredita que o aumento dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA é apenas pontual ou pode indicar uma tendência mais preocupante? Deixe sua opinião nos comentários e participe do debate.