Um projeto que visa a construção de um parque eólico prevê a distribuição de energia renovável para 580 mil casas.
O projeto em questão é da empresa Aliança Energia, que na última terça-feira (21) revelou ter investido R$ 732 milhões para a construção de seu novo parque eólico, localizado no estado do Rio Grande do Norte.
Em nota, a empresa revelou que o projeto gerou mais de 800 empregos. Além disso, a companhia informou que o projeto tem potência instalada de 109,2 MW, suficiente para abastecer cerca de 580 mil residências no padrão médio de consumo do Nordeste.
A inauguração do projeto, intitulado Complexo Eólico Acauã, foi realizada na terça. Na ocasião, Carlos Henrique Afonso, diretor administrativo do Complexo, disse que “o interesse em investir na região se deve ao seu alto potencial produtivo”.
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“Está entre os melhores locais de vento do Brasil. A região se mostra bastante promissora, prova disso é que já há outros complexos eólicos instalados no entorno”, afirmou ele, explicando que esse novo parque eólico soma 26 aerogeradores.
Além disso, o parque conta com uma capacidade instalada de 4,2 MW cada, distribuídos em quatro parques eólicos nos municípios de Santana do Matos, Lagoa Nova, São Vicente e Tenente Laurentino Cruz.
“O empreendimento conta ainda com uma linha de transmissão de 17,7 km de extensão, com 53 torres de aço galvanizado, que conecta o complexo à subestação, integrando a energia gerada ao Sistema Interligado Nacional (SIN)”, completou o diretor.
Empresa tem outros projetos prontos
Hoje, a Aliança Energia conta com sete usinas hidrelétricas em Minas Gerais e dois complexos eólicos no Ceará. Segundo Carlos Henrique, a região está entre os melhores locais do mundo para se produzir energia eólica.
“Temos vento de qualidade, com velocidade constante e que não muda de direção, o que contribui para uma média final muito boa”, explicou ele, que ainda completou salientando a geração dos 800 empregos diretos e dos muitos outros indiretos, pois os fornecedores utilizados na construção do projeto são nacionais.
“Praticamente não precisamos importar nada, encontramos tudo aqui e isso fomenta o mercado interno. No entanto, acredito que o nosso desafio seja baratear o preço da energia limpa para que ela se torne ainda mais acessível”, finalizou ele.