Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Naval do Estado do Rio de Janeiro será lançada na próxima segunda-feira (12/08) na ALERJ
Depois de mais uma triste notícia de fechamento de estaleiro pelo Brasil, O EAS de Ipojuca (PE) suspendeu suas atividades por tempo indeterminado, eis que parlamentares da ALERJ resolveram relançar a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Naval do Estado do Rio de Janeiro.
A comissão será presidida pelo deputado estadual Waldeck Carneiro (PT), seu idealizador, e será lançada em cerimônia, no Rio de Janeiro na próxima segunda-feira (12/08).
Segundo o deputado, a intenção por trás da criação da frente parlamentar é discutir a legislação atual da indústria naval e offshore e lutar pela criação de empregos.
“Queremos mobilizar a sociedade fluminense em defesa da recuperação da indústria naval, da retomada dos investimentos no COmperj, da manutenção da política de conteúdo local e da resistência à política atual da Petrobras”, explicou ele.
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Antiga geradora de empregos
A indústria naval que já empregou 84 mil trabalhadores diretos e mais de 780 mil indiretos no Brasil, hoje sofre com a crise e falta de políticas.
Somente nos últimos quatro anos, cerca de 60 mil postos de trabalho foram fechados e a maioria deles de excelente qualificação.
O parlamentar salientou também que a área de atuação da Frente de defesa da indústria naval do Rio de Janeiro, não se restringirá ao estado.
“Mobilizaremos, para isso, a bancada federal do Rio de Janeiro e convocaremos entidades de classe e instituições interessadas no desenvolvimento econômico do estado. Também promoveremos debates, simpósios, seminários e outros eventos pertinentes ao setor, além de apoiar reivindicações no que tange à criação da infraestrutura necessária para fomento da indústria naval do Estado do Rio de Janeiro”, ressaltou Waldeck.
Conforme levantamento do Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Naval e Offshore), existem hoje 25 mil postos de trabalho no país no setor, mas a tendência é esse número reduzir e o Rio de janeiro é o estado que mais fechou postos de trabalho, com 25.000 baixas.
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