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Parceria entre Brasil e China movimenta surpreendentes 2,75 BILHÕES por dia

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 30/07/2024 às 14:09
China avança no controle do setor energético brasileiro, incluindo domínio do nióbio. Quais são os riscos para a segurança nacional? (Imagem: reprodução)
China avança no controle do setor energético brasileiro, incluindo domínio do nióbio. Quais são os riscos para a segurança nacional? (Imagem: reprodução)

Você sabia que, a cada segundo, a relação comercial entre Brasil e China movimenta o equivalente a um carro de luxo? Sim, você leu certo!

O comércio entre os dois gigantes econômicos atinge cifras impressionantes que revelam o poder dessa aliança. Se está pensando que isso é apenas uma curiosidade, prepare-se para uma descoberta surpreendente sobre a magnitude dessa parceria.

De acordo com dados atualizados, o comércio diário entre Brasil e China gera um impressionante montante de R$ 2,75 bilhões.

Isso é equivalente a R$ 115,4 milhões por hora, R$ 1,9 milhão por minuto e cerca de R$ 31.700 por segundo. Para entender a dimensão dessa relação, é essencial analisar o crescimento fenomenal que ocorreu nos últimos 20 anos.

Parceria tem elevação nos números

Em 2001, o comércio bilateral era de apenas US$ 1 bilhão por ano, segundo informações do site Revista Oeste. Hoje, essa cifra saltou para US$ 1 bilhão a cada dois dias. O agronegócio brasileiro desempenha um papel crucial nesse sucesso, especialmente com a carne bovina, um dos produtos de destaque.

Em 2010, o Brasil exportava para a China 123 mil toneladas dessa proteína; em 2023, o volume disparou para 2,37 milhões de toneladas.

No primeiro semestre de 2024, o Brasil exportou 1,29 milhão de toneladas de carne bovina, marcando um crescimento de 238% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Esse crescimento acentuado demonstra a crescente demanda global pelos produtos brasileiros. Além da carne, o Brasil tem diversificado suas exportações, alcançando novos mercados e ampliando sua presença global.

O agronegócio brasileiro tem mostrado uma expansão notável em suas exportações para países de todos os continentes. Em 2023, por exemplo, o Brasil exportou ovos com um crescimento de 168%, alcançando 25,4 mil toneladas.

O principal destino foi o Japão, seguido por Taiwan e Chile. Esse aumento substancial é impulsionado por fatores como biosseguridade e excelentes indicadores de produção.

Outra área de destaque é o setor de couro bovino. Entre janeiro e junho de 2024, as exportações de selas e arreios totalizaram R$ 22 milhões, com 65% dessa quantidade destinada aos EUA, seguidos pelo Canadá e Uruguai. O Rio Grande do Sul é responsável por 54% dessas exportações.

Além do agro

A parceria Brasil-China não se limita apenas ao agronegócio. Em termos de investimentos, a China tem sido um dos maiores investidores estrangeiros no Brasil.

Em 2023, os investimentos chineses no Brasil ultrapassaram R$ 35 bilhões, concentrando-se principalmente em setores estratégicos como infraestrutura, energia e tecnologia.

Projetos de infraestrutura, como a construção de ferrovias e portos, são exemplos claros dessa colaboração. Além disso, empresas chinesas estão ativamente envolvidas na modernização do setor de telecomunicações brasileiro.

No campo da tecnologia, o Brasil e a China também têm ampliado suas colaborações. Empresas chinesas de tecnologia, como a Huawei e a Lenovo, têm investido no Brasil, promovendo a inovação e o desenvolvimento tecnológico.

Em 2024, um novo centro de pesquisa e desenvolvimento da Huawei foi inaugurado em São Paulo, com o objetivo de criar soluções tecnológicas adaptadas às necessidades do mercado brasileiro.

O impacto ambiental e social da parceria também é um ponto importante. Embora a relação comercial traga benefícios econômicos significativos, é crucial considerar as preocupações ambientais associadas ao crescimento das exportações.

A pressão para atender à demanda crescente pode levar a desafios relacionados à sustentabilidade e ao uso dos recursos naturais. Iniciativas para mitigar esses impactos estão sendo desenvolvidas, com foco em práticas agrícolas sustentáveis e regulamentações ambientais mais rigorosas.

Intercâmbio cultural entre Brasil e China

Além disso, a parceria tem promovido intercâmbio cultural e educacional entre os dois países.

Programas de intercâmbio acadêmico e cultural têm ajudado a fortalecer os laços entre as nações e promover uma maior compreensão mútua.

A presença de centros culturais chineses em várias cidades brasileiras e a realização de eventos culturais e educacionais têm contribuído para a troca de conhecimentos e experiências.

A crescente colaboração entre Brasil e China reflete não apenas a força econômica dessas nações, mas também a importância estratégica da parceria no cenário global.

O impacto dessa relação é visível em diversos setores e na evolução contínua da pauta de exportações brasileiras. Essa parceria é um exemplo claro de como a colaboração internacional pode impulsionar o crescimento econômico e promover o desenvolvimento em várias frentes.

O que você pensa sobre essa parceria entre Brasil e China? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião sobre a influência dessa colaboração global!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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