Durante anos, motoristas e empresários buscaram formas de driblar fiscalizações nas estradas. Enquanto muitos recorrem a estratégias legais, outros ultrapassam limites para evitar multas e interrupções. Recentemente, um caso chamou atenção pela ousadia: uma empresária criou seu próprio sistema de vigilância contra a polícia usando tecnologia simples, mas eficaz.
Uma empresária dona de uma frota de caminhões decidiu instalar rastreadores GPS em carros da polícia para monitorar seus movimentos e auxiliar os motoristas de sua frota a evitarem as multas de trânsito.
O plano para evitar multas de trânsito ousado só foi descoberto por acaso,
Uma empresária da China foi flagrada utilizando rastreadores GPS para monitorar viaturas da polícia de trânsito em sua região.
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A intenção era evitar que os caminhões de sua frota de caminhões fossem parados e multados. O caso ocorreu em Xiangyang, província de Hubei, e surpreendeu pela ousadia do plano.
O esquema veio à tona de forma acidental. Durante uma inspeção de rotina, a brigada de segurança de trânsito encontrou uma caixa preta colada no chassi de uma de suas viaturas.
Ao investigarem o objeto, descobriram que se tratava de um rastreador GPS.
A busca por outros veículos revelou que seis dos 11 carros da brigada estavam equipados com o mesmo tipo de dispositivo.
Aplicativo no celular e alerta para os motoristas
A responsável pelos rastreadores foi identificada como Zhu, uma mulher local que possui uma empresa de transporte com frota própria.
Após análise dos cartões SIM conectados aos rastreadores, a polícia chegou até ela.
Zhu confessou ter instalado os dispositivos sozinha, à noite, em uma estação de Xiangzhou, onde os carros policiais ficavam estacionados.
Ela adquiriu os rastreadores online, por 50 Dólares, e acompanhava a localização das viaturas em tempo real por um aplicativo.
Dessa forma, conseguia avisar seus motoristas sobre a presença policial nas vias, permitindo que desviassem do caminho e evitassem multas.
Apesar da gravidade da infração, Zhu recebeu apenas uma detenção administrativa de oito dias e uma multa de 500 yuans, o equivalente a cerca de 70 dólares.
A decisão chamou atenção pelo caráter leve da punição, considerando o tipo de interferência nas operações policiais.