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Para a segunda fase do campo de Búzios, presidente da Petrobras informa que serão utilizados FPSOs com capacidade de produção de até 225 mil barris por dia

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 16/07/2020 às 09:14
Pré-sal – Petrobras avança na exploração do maior campo do mundo, o campo de Búzios, na Bacia de Santos
O que se espera é que, até 2030, o campo de Búzios produza 2 milhões de barris de óleo por dia

Roberto Castello Branco informou sobre o novo projeto em Búzios e sobre o programa de desinvestimentos da Petrobras

Que o campo de Búzios, na Bacia de Santos, tem sido protagonista no mercado brasileiro de exploração de petróleo, todos já sabem. Nessa semana, o campo bateu recorde de produção. Hoje, mais uma vez, ele é destaque! A segunda fase do ativo é esperada para 2024, segundo Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras.

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Castello Branco informou que, para a segunda fase, serão utilizados navios-plataformas com maior capacidade de produção, ultrapassando os que foram utilizados na primeira fase do campo. Em números, as plataformas usadas na primeira fase tinham capacidade de produção de 150 mil barris de petróleo por dia. Já para a segunda fase, serão instaladas unidades de produção com capacidade de até 225 mil barris por dia.

“Estamos trabalhando no projeto de desenvolvimento da produção [da fase 2]. Esperamos começá-la em 2024”, disse o presidente. “É um prospecto maior do o que da fase 1, com volume mais substancial de reservas. Vai requerer o emprego de mais plataformas, com maior capacidade”, informou Castello Branco.

O presidente da Petrobras também tratou de outro assunto importante: os desinvestimentos da petroleira. Segundo ele, a venda de ativos visa “o benefício dos acionistas da empresa e do Brasil”. Ele também informou, através de comparação, que os ganhos financeiros de uma refinaria “tende a ser normalmente mais baixo do que a exploração e produção”.

Referente a vendas das refinarias, o cenário imposto pelo coronavírus acabou interrompendo o processo de visitas de potenciais compradores, mas que o programa de desinvestimentos segue vivo. A venda da Rlam, na Bahia, entrou em fase final e os demais negócios, foram postergados.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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