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País do BRICS choca o mundo ao desenvolver submarino com mísseis hipersônicos capaz de mudar o equilíbrio militar!

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 24/02/2025 às 22:48
País do BRICS choca o mundo ao desenvolver submarino com mísseis hipersônicos capaz de mudar o equilíbrio militar!
O submarino com mísseis hipersônicos da China será uma embarcação furtiva, equipada com tecnologia avançada de lançamento vertical (VLS) e mísseis de velocidade Mach 5+, tornando quase impossível sua interceptação. Projetado para operações estratégicas no Indo-Pacífico, ele poderá atacar alvos inimigos com precisão extrema, reforçando o poder naval chinês contra porta-aviões e bases militares adversárias.
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Nos últimos anos, a corrida tecnológica militar tem se intensificado, e um novo jogador entrou forte no tabuleiro da guerra naval. Um relatório da China State Shipbuilding Corporation revelou que Pequim pode estar desenvolvendo um submarino com mísseis hipersônicos, uma arma capaz de mudar radicalmente o equilíbrio de forças no Indo-Pacífico. Mas o que isso significa para o futuro das tensões militares na região?

O Indo-Pacífico se tornou uma das regiões mais militarizadas do planeta. Com a presença crescente dos Estados Unidos e seus aliados, a China tem buscado reforçar sua posição estratégica, e o desenvolvimento de um submarino com mísseis hipersônicos parece ser a resposta mais recente.

Esse submarino seria um trunfo na dissuasão naval chinesa, pois poderia operar furtivamente, lançar ataques em velocidades extremas e até carregar ogivas nucleares. Seu principal objetivo? Equilibrar o jogo contra a presença militar ocidental na chamada “primeira cadeia de ilhas”, que se estende do Japão até as Filipinas.

O que sabemos sobre o submarino chinês?

O submarino com mísseis hipersônicos não terá vela porque esse design melhora sua furtividade e hidrodinâmica, reduzindo a assinatura acústica e tornando mais difícil sua detecção por sonares inimigos. Além disso, submarinos sem vela têm menor arrasto na água, permitindo maior velocidade e manobrabilidade, um fator essencial para missões de ataque e evasão em cenários de alta ameaça.
O submarino com mísseis hipersônicos não terá vela porque esse design melhora sua furtividade e hidrodinâmica, reduzindo a assinatura acústica e tornando mais difícil sua detecção por sonares inimigos. Submarinos sem vela têm menor arrasto na água, permitindo maior velocidade e manobrabilidade, um fator essencial para missões de ataque e evasão em cenários de alta ameaça.

Embora Pequim não tenha confirmado oficialmente sua existência, o relatório da China State Shipbuilding Corporation revela detalhes impressionantes sobre a embarcação.

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O submarino, flagrado por imagens de satélite em Wuhan, apresenta um sistema de lançamento vertical (VLS) para mísseis balísticos e de cruzeiro, além de uma barbatana de cauda em formato de X, que aumenta sua manobrabilidade e estabilidade em águas profundas.

Mas o grande diferencial está nos mísseis hipersônicos. Diferente dos mísseis convencionais, eles podem atingir velocidades superiores a Mach 5, tornando quase impossível sua interceptação. Isso dá ao submarino chinês uma capacidade de ataque quase invulnerável, podendo atingir alvos estratégicos antes mesmo que sejam detectados.

Estratégia militar e o impacto global

A presença desse submarino no arsenal chinês pode mudar o equilíbrio de forças no Pacífico. Os Estados Unidos têm reforçado sua estratégia de contenção, mas a China agora apresenta uma ameaça que pode contornar essas barreiras de defesa.

Se operando isoladamente ou em pequenos grupos, esse submarino poderia forçar os adversários a dispersarem suas forças, aumentando a dificuldade de defesa contra possíveis ataques. Sua capacidade de operar no disputado Mar da China Meridional coloca as rotas marítimas comerciais em alerta.

A resposta dos Estados Unidos e aliados

Os EUA, já preocupados com a crescente expansão militar chinesa, vêm reforçando sua presença na região. Em abril de 2024, instalaram lançadores de mísseis Typhon na Ilha de Luzon, nas Filipinas. Esses sistemas são capazes de atingir alvos na China, Rússia e Coreia do Norte, aumentando a pressão sobre Pequim.

A resposta chinesa foi imediata: classificaram os lançadores como uma ameaça estratégica e pediram sua remoção. No entanto, os EUA estudam levar esses sistemas para outros países, como Japão, Alemanha e Dinamarca, ampliando sua rede de contenção contra a China.

Diante desse cenário, a corrida armamentista no Pacífico se intensifica. A China aposta na tecnologia furtiva e nos mísseis hipersônicos, enquanto os EUA reforçam sua defesa e presença em territórios aliados.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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