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P-1: primeira plataforma móvel brasileira de perfuração para extração de petróleo perfurou 242 mil metros em 26 anos

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 11/04/2025 às 09:03
P-1 em operação em águas rasas em 1969
P-1 em operação em águas rasas em 1969
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Plataforma pioneira instalada em águas rasas em 1969 abriu caminho para tecnologias modernas, como os FPSOs em águas ultraprofundas.

Em 1969, o Brasil deu um salto histórico na exploração offshore com a P-1, primeira plataforma móvel brasileira de perfuração para extração de petróleo no subsolo marinho. Operando em águas rasas, ela confirmou a existência do campo de Guaricema, em Sergipe, e acumulou 242 mil metros perfurados até sua aposentadoria, em 1995. Hoje, seu legado inspira projetos como os FPSOs P-88 e P-89, voltados para águas ultraprofundas.

P-1: o marco histórico da exploração offshore brasileira

A P-1 foi instalada em uma época em que o país buscava superar os limites da produção terrestre de petróleo. Com tecnologia adaptada para operar em lâminas d’água rasas, a plataforma confirmou em 1969 a viabilidade do campo de Guaricema, em Sergipe, marcando o início da exploração offshore nacional. Seu sucesso técnico acelerou investimentos em pesquisa e inovação para avançar mar adentro.

Ao longo de 26 anos, a P-1 acumulou 242 mil metros de perfuração, equivalente a 27 vezes a altura do Monte Everest. Operando em profundidades inferiores a 100 metros, a plataforma utilizava sistemas de ancoragem fixa, tecnologia pioneira para a época. Sua aposentadoria, em 1995, coincidiu com o início da era de exploração em águas profundas no Brasil.

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Legado da P-1 inspira novas tecnologias em águas ultraprofundas

A expertise adquirida com a P-1 permitiu o desenvolvimento de plataformas como os FPSOs P-88 e P-89, capazes de operar em lâminas d’água superiores a 2.000 metros. Essas unidades modernas processam até 150 mil barris diários de petróleo, um avanço técnico impensável sem os testes pioneiros da plataforma sergipana.

O país é hoje responsável por 23% da produção global de petróleo em águas profundas, segundo a ANP. A trajetória começou com a P-1 e evoluiu para complexos sistemas como o pré-sal, que demanda pressões de até 700 bar e temperaturas de 80°C. A Petrobras estima que, até 2027, 70% de sua produção virá de águas ultraprofundas.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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