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Quarta geração do SUV desembarca por R$ 394.990 na versão topo de linha, prometendo 66 km de autonomia elétrica e consumo urbano de até 27 km/l, segundo o canal Auto Ignição.
A Mitsubishi oficializou o retorno de um de seus modelos mais aguardados ao mercado nacional. O Outlander Plug-in Hybrid EV 2026 desembarca no Brasil em sua quarta geração, marcando uma nova era para o SUV de sete lugares da marca. Importado do Japão, o veículo chega com a promessa de unir espaço para toda a família, tecnologia de ponta e uma eficiência energética que chama a atenção, estabelecendo um novo patamar para a concorrência no segmento de híbridos plug-in.
Com um hiato de quase uma década desde a última versão híbrida (Geração 3) vendida aqui, o novo modelo foi completamente redesenhado sobre a plataforma da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Segundo avaliação detalhada do canal Auto Ignição, o SUV chega em duas versões, com a topo de linha, Signature, precificada em R$ 394.990. O destaque é seu conjunto motriz que entrega 252 cv de potência combinada e uma autonomia puramente elétrica de 66 km.
O coração híbrido: potência de 252 cv e tração integral elétrica
O grande trunfo do Outlander Plug-in Hybrid EV 2026 está na sua complexa engenharia, que combina três motores. O sistema é composto por um motor 2.4 litros aspirado a gasolina de 137 cv e 20,9 kgf·m de torque, um motor elétrico dianteiro de 116 cv e 26 kgf·m, e um segundo motor elétrico, este posicionado no eixo traseiro, que entrega 135 cv e 19,9 kgf·m. A potência combinada totaliza impressionantes 252 cv e 45,9 kgf·m de torque.
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Diferente de sistemas 4×4 tradicionais, o novo Outlander não utiliza um eixo cardã físico para conectar os eixos. A tração integral (S-AWC – Super-All Wheel Control) é gerenciada eletronicamente, com o motor elétrico traseiro atuando de forma independente para fornecer tração sob demanda ou em tempo integral, dependendo do modo de condução selecionado. Conforme apurado pelo canal Auto Ignição, o veículo oferece sete modos de condução (incluindo Eco, Power, Tarmac, Gravel, Snow e Mud) para adaptar a entrega de força, embora seu habitat natural permaneça sendo o asfalto.
Essa configuração garante respostas instantâneas, atípicas para um SUV de seu porte. Nos testes realizados pelo canal Auto Ignição, o veículo de mais de 2.100 kg surpreendeu: cravou o 0 a 100 km/h em 7,04 segundos. A frenagem também se mostrou extremamente eficiente, precisando de apenas 3 segundos para parar totalmente quando vindo a 100 km/h, um número excelente que reflete a eficiência do sistema regenerativo e dos freios tradicionais.
Consumo, autonomia e a polêmica do carregamento
O sistema híbrido plug-in (PHEV) é alimentado por uma bateria de íon-lítio de 20 kWh. Este pacote garante ao Outlander uma autonomia puramente elétrica de 66 km, segundo dados oficiais. Na prática, como destacado na avaliação do canal Auto Ignição, isso permite que um usuário com trajeto diário curto (como 12 km por dia, por exemplo) possa rodar por quase cinco dias úteis sem gastar uma gota de gasolina, utilizando o SUV como um veículo 100% elétrico no cotidiano.
Quando o modo híbrido entra em ação, os números de consumo homologados pelo Inmetro são um dos principais argumentos de venda. O SUV pode atingir até 27 km/l em ciclo urbano, onde o sistema elétrico é mais favorecido pelas constantes frenagens e retomadas, maximizando a regeneração de energia. Na estrada, cenário onde o motor a combustão fica mais presente, a média declarada fica entre 10 e 11 km/l.
No entanto, o modelo traz um ponto de atenção crucial para a realidade brasileira: ele não possui entrada para carregamento rápido (DC). O Outlander 2026 aceita apenas carga lenta (AC), do tipo residencial (padrão Tipo 2), com potência de cerca de 3,5 kWh. Isso significa que, segundo o canal Auto Ignição, o tempo para uma recarga completa da bateria (0 a 100%) gira em torno de 5 horas e meia. Essa característica exige um planejamento do motorista que deseja usufruir do modo EV diariamente, descartando recargas rápidas em viagens.
Interior: luxo, sete lugares e 11 airbags
Por dentro, o Outlander Plug-in Hybrid EV 2026 busca justificar o preço da versão Signature (R$ 394.990). O acabamento utiliza materiais de alta qualidade, bancos em couro de duas cores e um pacote tecnológico robusto. Os destaques incluem o Head-Up Display (HUD) colorido projetado no para-brisa, painel de instrumentos 100% digital e um sistema de som premium assinado pela Bose. A segurança é tratada como pilar, com a presença de 11 airbags e um pacote ADAS completo de assistência ao condutor.
O SUV cresceu em todas as dimensões, incluindo o entre-eixos (mais 3 cm), beneficiando o espaço na segunda fileira, que conta inclusive com aquecimento nos assentos laterais. A grande questão, no entanto, é a terceira fileira de bancos. Como verificado na análise do canal Auto Ignição, os dois últimos assentos são estritamente indicados para crianças ou para uso em trajetos muito curtos. Para um adulto de estatura mediana, o espaço para joelhos e cabeça é praticamente inexistente se a segunda fileira não for movida desconfortavelmente para frente.
O conforto a bordo é reforçado pelo ar-condicionado de três zonas, teto solar panorâmico e bancos dianteiros elétricos com sistema de massagem (lombar). A central multimídia é moderna, mas apresenta uma curiosidade: oferece Apple CarPlay sem fio, enquanto o Android Auto ainda exige conexão via cabo USB. O modelo também não traz estepe, utilizando um kit de reparo para pneus.
O Mitsubishi Outlander Plug-in Hybrid EV 2026 retorna com credenciais fortes: é potente (252 cv), muito econômico na cidade (até 27 km/l) e oferece a versatilidade dos 7 lugares com um nível de segurança de 11 airbags. Contudo, o preço de R$ 394.990 e a ausência de um carregador rápido (DC) são pontos que o consumidor brasileiro terá que ponderar.
Agora queremos saber a sua opinião: Você acha que a economia de combustível e os 66 km de autonomia elétrica compensam a falta do carregamento rápido? Ou, por quase R$ 400 mil, essa ausência é um fator decisivo contra a compra? Deixe seu ponto de vista nos comentários.
Fiquei 15 dias andando com um desses nos EUA, mas não era híbrido, curti bastante o carro e o porta-malas coube melhor minha bagagem q na m8nha commander. A questão é q pagar quase 400mil nele é loucura. Podiam trazer a versão a combustão por um preço acessível, não sei se por conta da mijolina nossa mas tanto o consumo qt a resposta dele tb era bem melhor q a commander.
Ao meu ver…faz grande diferença, se pelo menos o veiculo viesse com carregamento rapido tbm.
Compensaria a autonomia baixa da parte eletrica.
Ponto de vista..