Dois bombardeiros TU-95 Bear H, escoltados por caças Flanker-D, foram avistados perto do espaço aéreo da OTAN no Extremo Norte, forçando a Noruega a mobilizar seus jatos F-35 em uma resposta rápida para evitar uma possível violação aérea.
A tensão entre a OTAN e a Rússia não dá trégua. Em mais um episódio que deixou o alerta ligado, dois bombardeiros russos TU-95 Bear H, acompanhados por caças Flanker-D, foram avistados perto do espaço aéreo da aliança. A resposta? A Noruega não pensou duas vezes e acionou seus jatos F-35 para monitorar a movimentação e evitar qualquer violação.
A incursão russa e a resposta da OTAN
Os bombardeiros TU-95 Bear H são velhos conhecidos da OTAN. Esses gigantes do ar, projetados para ataques estratégicos de longo alcance, não voam sozinhos – e é aí que entram os caças Flanker-D, garantindo proteção contra qualquer tentativa de interceptação hostil.
Mas a OTAN também não brinca em serviço. Assim que o radar detectou a movimentação, a Noruega reagiu no ato. Os jatos F-35 foram acionados em tempo recorde e os pilotos noruegueses entraram em ação, monitorando de perto cada movimento das aeronaves russas. O objetivo era claro: impedir qualquer invasão e deixar claro que a aliança está sempre de olho.
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Policiamento Aéreo
Se tem uma coisa que a OTAN leva a sério, é a defesa do espaço aéreo. E é aí que entra a missão de Policiamento Aéreo, um esquema de prontidão que garante que qualquer movimentação suspeita receba uma resposta imediata.
O Major General Øivind Gunnerud, da Força Aérea Norueguesa, destacou que essa prontidão faz toda a diferença. Segundo ele, a capacidade de reagir rápido não só protege o espaço aéreo da Noruega, mas também fortalece toda a aliança, garantindo que ninguém se aproveite de brechas.
E convenhamos: no cenário atual, onde qualquer deslize pode virar um problema gigante, estar preparado é fundamental.
Tensão crescente no Ártico
O Ártico já foi visto como uma região pacífica, mas isso está mudando – e rápido. Entre disputas por rotas marítimas, exploração de recursos e, claro, presença militar, o cenário virou um verdadeiro tabuleiro de guerra silencioso.
A Rússia não esconde seu interesse na região. Com sua presença cada vez maior no Extremo Norte, a OTAN vê a necessidade de reforçar suas defesas. Como destacou o Gabinete de Relações Públicas do Comando Aéreo Aliado da aliança, a situação exige estratégias bem pensadas, já que qualquer passo em falso pode mudar completamente o equilíbrio de poder na área.
A mensagem é clara: a OTAN não pretende ceder terreno, e Moscou segue testando os limites.