Você sabe se o motor 3 cilindros do seu carro é realmente confiável? Descubra os modelos que mais causam dor de cabeça aos motoristas brasileiros – e qual é a exceção que dá show de desempenho e durabilidade.
A popularização dos motores 3 cilindros no Brasil trouxe avanços em eficiência e consumo, mas também revelou defeitos recorrentes que podem custar caro ao motorista. Saber identificar os pontos fracos de cada modelo e fazer manutenção preventiva é essencial para evitar dor de cabeça — especialmente quando se trata de consumo de óleo, correia banhada a óleo e vibração excessiva.
1. Renault SCe 1.0: um motor que dá mais problemas do que soluções
O SCe 1.0 da Renault, presente em modelos como Kwid e Sandero, lidera a lista negativa. Apesar de utilizar corrente de comando, sofre com desgaste precoce no colo do eixo do comando, o que causa folgas axiais, ruídos estridentes e falhas difíceis de diagnosticar.
Principais defeitos:
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- Desgaste prematuro no comando
- Vazamentos de óleo pela tampa de válvula
- Consumo de óleo excessivo
- Queima frequente das bobinas
- Vibração intensa sentida na carroceria
Alerta: É comum o motor baixar óleo mesmo em carros novos, sendo “normalizado” pelas montadoras.
2. Peugeot Puretech: a bomba-relógio da correia banhada a óleo
O motor Puretech 1.2 da PSA (Peugeot e Citroën) é conhecido por sua economia, mas acumula reclamações sérias relacionadas à correia dentada banhada a óleo, que se dissolve e pode destruir o motor.
Defeitos recorrentes:
- Correia que se desfaz com baixa quilometragem
- Contaminação do óleo por partículas da correia
- Alta complexidade de manutenção
- Necessidade de ferramentas específicas para manutenção correta
- Um erro na troca da correia pode deixar o motor fora de ponto e exigir retrabalho completo.
3. GM 1.0 Turbo/aspirado: problemas graves mesmo com óleo correto
Presente em diversos modelos Chevrolet, esse motor 3 cilindros sofre dos mesmos males do Puretech: correia banhada a óleo dissolvendo prematuramente e problemas com a bomba de vácuo.
Sintomas comuns:
- Correia se desfaz antes da hora (mesmo com manutenção correta)
- Entupimento do pescador de óleo
- Pedal do freio endurecendo (falha da bomba de vácuo)
- Barulhos anormais no motor
- Um dos motores 3 cilindros com maior custo de reparo quando ocorrem falhas internas.
4. Ford 1.0 3 cilindros (1ª geração): tremedeira que assusta
O “motor trimilique” da Ford é criticado pela vibração extrema, que pode soltar até polo de bateria. Utilizado em modelos como Ka e EcoSport, teve sua reputação arranhada logo no lançamento.
Pontos negativos:
- Vibração excessiva que afeta câmbio e chicote
- Queima de bobina e corpo de borboleta
- Correia também dissolve com uso de óleo errado
- A primeira geração ficou marcada por assustar clientes já na saída da concessionária, tamanha a vibração.
5. Fiat Firefly 1.0/1.3: problemas de sincronismo e bomba d’água
Apesar de usar corrente de comando (o que evita a dissolução da correia), o Firefly tem suas dores de cabeça: pula o ponto com facilidade se for girado ao contrário, gerando código de falha e funcionamento irregular.
Defeitos típicos:
- Diafragma da tampa de válvula fura e gera falhas
- Vibração destrói coxins caros (até R$ 3.000!)
- Mistura de água e óleo por defeito na bomba d’água
- Alto consumo de óleo
- Um detalhe técnico: o motor pode sair do ponto mesmo sem desmontagem – basta girá-lo no sentido errado.
O melhor motor 3 cilindros – EA211 da Volkswagen
Diferente dos citados acima, o EA211 da Volkswagen (presente no Polo, Virtus e T-Cross) é elogiado por confiabilidade, desempenho e durabilidade. Seja aspirado ou turbo (TSI), é considerado um dos motores mais robustos do mercado atual.
Pontos positivos:
- Correia externa, fácil de trocar
- Baixo índice de falhas graves
- Funciona bem com manutenção básica
- Injeção direta no TSI requer apenas limpeza periódica das válvulas
E você, o que acha desses motores?
Se esqueceu de mencionar o motor 3 cilindros kappa da Hyundai, o aspirado é muito bom, só há ressalvas no motor turbo(2016 -2018) que tem falhas recorrentes na bomba de vácuo gerando ruídos e falhas de funcionamento e no TGDI(2019 em diante) que exige cuidados com qualidade do combustível utilizado por conta da injeção direta e recorrentes reclamações de proprietários sobre perda de potência.