Apesar do decreto a prefeitura de Macaé diz que as atividades do setor de petróleo e gás estão garantidas, porém em níveis reduzidos e sujeitas às fiscalizações sanitárias.
Conforme noticiado pelo Click Petróleo e Gás no último domingo, onde todas as atividades de petróleo e gás onshore em Macaé foram suspensas e funcionários estão proibidos de fazer expediente a partir desta segunda em decorrência do coronavírus,gera preocupação nas empresas de aopoio marítimo da região.
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O Decreto municipal 39/2020 suspendeu, por uma semana, atividades em Macaé (RJ). Como medida de prevenção ao novo coronavírus (Covid-19) a prefeitura de Macaé também iniciou na segunda-feira (23), uma ‘barreira sanitária’.
Estarão suspensas atividades decorrentes da indústria de óleo e gás em terra (onshore) até o dia 29 de março. A prefeitura também proíbe o acesso de pessoas portadoras de sintomas de coronavírus no município. Só estarão autorizadas entrar na cidade as pessoas que apresentarem o atestado de saúde da barreira sanitária criada pelo instrumento legal.
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De acordo com a prefeitura, as atividades do setor de petróleo e gás permanecerão, porém em níveis reduzidos e sujeitas às fiscalizações sanitárias.
As empresas do setor acreditava que apesar do Decreto as medidas fossem revogadas para manter a indústria offshore operando normalmente em Macaé.
A expectativa é que o apoio marítimo que prestam serviços na Bacia de Campos voltem as atividades normais e que o governo do estado reverta essas medidas impostas pelo novo Decreto municipal.
Por conta das restrições de circulação impostas pelo governo estadual em meio a prevenção da pandemia do novo Coronavírus, as atividades de óleo e gás da região já haviam começado a sofrer os impactos.
Um decreto presidencial garante a produção de combustíveis como serviço essencial e as embarcações de apoio estão inseridas diretamente nessa cadeia.
Segundo a petroleira brasileira Petrobras, a companhia continua disponibilizando transporte com destino a Macaé para os trabalhadores que farão embarque em plataformas na Bacia de Campos e que está em contato com a prefeitura para que sejam garantidas as condições para a operação de suas unidades offshore.
A Petrobras também enfatiza que está operando com efetivo reduzido, tanto nas plataforma como em atividades administrativas e operacionais em terra. “A Petrobras já vem adotando medidas preventivas, incluindo quarentena hotel por sete dias antes do embarque, de forma que nenhum colaborador embarque se tiver sintomas prévios. A medida vale para todas as plataformas da companhia”,destacou a empresa em nota.
O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (Abespetro) e a Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam) têm trabalhado junto às autoridades para garantir as operações offshore.