Odebrecht distribuiu R$ 40 milhões em bônus aos funcionários em 2020. Em paralelo, o Grupo alerta conselheiros da Atvos sobre Lone Star
40 milhões de reais foram distribuídos em meio a pandemia pela Odebrecht, atual Novonor, aos seus funcionários como bônus. Destes, 8,9 beneficiaram os diretores da empresa. “os pagamentos foram feitos em agosto de 2020, um mês depois da justiça aprovar o plano de recuperação judicial da companhia, cuja dívida era estimada à época em 100 bilhões de reais. O dado consta em um relatório da Álvares & Marsal, administradora oficial da Odebrecht.”
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O novo ataque da Odebrecht contra a Lone Star na Atvos.
A última reunião do conselho de administração da Atvos foi bem agitada. Houve discussões sobre o potencial conflito de interesse entre a Odebrecht e Gustavo Aurvalle Alvares em temas que estavam na pauta.
Atvos é uma empresa sucroenergética criada pela Odebrecht, que teve o seu controle passado ao fundo Lone Star em janeiro, e tem Alvares como novo presidente da companhia, e atual representante do fundo americano no Brasil.
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Lone Star conseguiu na Justiça assumir o controle da Atvos em janeiro
A gestora de fundos Lone Star conseguiu, na Justiça, assumir o controle da Atvos, em uma briga gigantesca com a Odebrecht em torno do plano de recuperação judicial que reestruturou dívidas de cerca de R$ 15 bilhões.
Ao assumir a companhia, a Lone Star trocou toda a administração e, inclusive, o advogado da recuperação. O que a Odebrecht alega é que o conflito existe porque a Lone Star litiga contra a própria Atvos ao ter pedido a falência de duas usinas da empresa.
Para o fundo americando, a Odebrecht está criando caso, já que a Lone Star, além de acionista, também é credor da Atvos em quase R$ 2 bilhões e, portanto, não tem o menor interesse de que a empresa não se recupere.
O objetivo declarado do fundo é alterar o plano de recuperação judicial, alegando que ele privilegiou os bancos. Pelo plano hoje em vigor, os bancos podem a qualquer momento subscrever ações da empresa. Se isso acontecer, a Lone Star perde o controle da companhia.
Odebrecht articula venda da petroquimica Braskem para Mubadala, o fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos
A petroquímica Braskem, outra empresa do Grupo Odebrech, está na mira de aquisição do fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, Mubadala. As negociações são sobre a compra de 50,1% da empresa que faz parte do programa de recuperação judicial da Odebrecht/Novonor.
A Petrobras, que é dona do restante da Braskem, parece não se opor ao negócio. A própria estatal já possui um processo em andamento com o fundo árabe, a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM).
Segundo o Broadcast Estadão, ainda é esperado que outros interessados entrem em cena, como a holandesa LyondellBasell, que pode retomar as negociações pela fatia na Braskem.
A Novonor afirmou ser possível “que compradores diferentes tenham mais interesse em alguns ativos do que em outros, mas que o objetivo é vender a participação da Novonor na empresa consolidada.” Hoje, a Braskem vale, aproximadamente, US$ 7 bilhões na bolsa.
Com 26 contratos ativos no Brasil e no exterior, Odebrecht espera se reerguer e faturar 1,1 bilhão de dólares em 2021
Odebrecht planeja se reerguer e fechar o ano de 2021 com 1,1 bilhão de dólares na conta! Quase seis anos após a prisão de Marcelo Odebrecht, que arruinou com a construtora, o grupo tenta fortalecer a empresa, com novas obras e um possível sócio para ajudar a financiar a retomada.
Atualmente, a construtira Odebrecht conta com 26 contratos ativos, dos quais 15 são no Brasil, e 11 no exterior, em países como Panamá, Peru, Argentina, Guiana, Angola, Gana e Estados Unidos.
Além disso, a empresa faturou, nos últimos 12 meses, seis obras. O presidente da empreiteira, Marco Siqueira, está otimista e espera dobrar o faturamento esse ano, para US$ 1,1 bilhão, cerca de R$ 6 bilhões.