1500 postos de trabalho serão gerados durante o período de obras de construção da usina de etanol e 150 empregos permanentes, quando a indústria da Noemille entrar em operação.
Na última quarta-feira (22), o Conselho Administrativo da CerradinhoBio aprovou um investimento de R$ 1,4 bilhão para construção e capital de giro da primeira fase da nova usina de etanol de milho da Neomille (subsidiária da CerradinhoBio) a ser instalada em Maracaju, sudoeste do estado do Mato Grosso do Sul.
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A fábrica será construída em duas fases e, quando estiver operando na capacidade total, poderá processar até 1,2 milhão de toneladas de milho por ano, resultando em 550 milhões de litros de etanol, 330 mil toneladas de DDGS (Dried Distillers Grains with Solubles), 105 GWh de energia e 22 mil toneladas de óleo.
1500 postos de trabalho serão gerados para obras de construção da usina e 150 vagas de emprego permanentes, quando a fábrica entrar em operação
As obras da primeira fase da nova planta começarão em março de 2022, logo após a conclusão da Licença de Instalação, e o início da produção está previsto para o segundo semestre de 2023. Serão gerados 1.500 postos de trabalho durante o período de obras e 150 empregos permanentes, quando a indústria entrar em operação.
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Segundo Paulo Motta, CEO da CerradinhoBio, “a ótima performance nas duas unidades em operação – com resultados consistentes nas últimas safras – fortalece nossa agenda de expansão e nos dá a tranquilidade e segurança necessária para este importante passo”.
Maracaju é a maior produtora de milho do estado do Mato Grosso do Sul e possui condições favoráveis para aquisição de biomassa e comercialização de coprodutos.
Sobre a CerradinhoBio
Empresa atuante no setor de biocombustíveis e bioeletricidade, a CerradinhoBio possui unidade industrial em Chapadão do Céu – GO. Considerando as plantas de cana e milho, a CerradinhoBio possui capacidade de moagem equivalente a 9 milhões de toneladas de cana e gera 3.800 empregos entre diretos e indiretos.
No município vizinho de Chapadão do Sul – MS, a Companhia mantém um terminal férreo de transbordo para escoamento da produção própria de etanol e de terceiros para a região de Paulínia, em São Paulo, principal elo de distribuição do combustível do Brasil. Pertence ao grupo Cerradinho, que conta com experiência de mais de 4 décadas no setor sucroenergético.
Volkswagen, Bosch, Nissan, USP e UNICAMP estudam tecnologia com etanol e realizam o sonho do carro elétrico rodar sem bateria
Já imaginou se você parar um carro, abastecer com etanol, tirar o hidrogênio, alimentar a fuel cell e fazer o carro rodar eletricamente? Pois bem, as grandes multinacionais Bosch, Nissan e Volkswagen acreditam na eletrificação dos carros com o uso do etanol, e buscam parceria com grandes institutos como USP e UNICAMP, além de aprofundamento com os produtores de etanol, para tornar esse sonho uma realidade!
Brasil é o maior produtor global de etanol e temos o biocombustível em todos os postos do Brasil. Portanto, bastaria parar o carro no posto de combustível, abastecer com etanol, tirar o hidrogênio, alimentar a fuel cell e fazer o carro rodar eletricamente! Essa energia é limpa de fato!
No Brasil, nós ainda temos uma outra vantagem, porque a maior parte da nossa energia elétrica, na tomada, vem de usinas hidrelétricas. Essas usinas emitem algum dióxido de carbono, mas é muito pouco ao lado da emissão de uma usina térmica a diesel, carvão, ou outro fóssil qualquer.
Raízen vai ajudar o Brasil a expandir globalmente o etanol licenciando tecnologia de 2ª geração para outros países
Francis Queen, vice-presidente de etanol, açúcar e bioenergia da Raízen, afirmou que a empresa pode licenciar a tecnologia de etanol de segunda geração, ou 2G, para outros países, “Precisamos ter mais países produtores, isso é essencial para o etanol ser uma commodity global”, disse ele durante o evento Fenasucro & Agrocana Trends.
“Vemos muito positivamente que a Índia aumente a produção de etanol, queremos ver isso na Tailândia também. Nós, da Raízen, estamos dispostos a ajudar tecnicamente. Estamos conversando até sobre licenciar tecnologia de etanol 2G para outros países.” O 2G é produzido com subprodutos ou coprodutos do processo convencional de produção do biocombustível.
No mesmo evento, estava presente o diretor de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes, que disse que o governo trabalha para expandir globalmente o etanol tanto na parte de políticas públicas quanto com o setor privado. “É importante que outros governos entendam como o Brasil desenvolveu uma política pública de etanol, como é a regulação. Mas isso também não funciona sem o setor privado”, disse.