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O submarino evoluiu de um barril de vidro imaginado por Alexandre, o Grande, para as avançadas máquinas nucleares na indústria naval moderna

22 de março de 2024 às 15:38
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O submarino evoluiu de um barril de vidro imaginado por Alexandre, o Grande, para as avançadas máquinas nucleares na indústria naval moderna
Submarino Tartaruga Foto: Divulgação/ Battle Machines by Shubol3D

A evolução dos submarinos desde os conceitos iniciais de Alexandre, o Grande, passando pelos avanços de Da Vinci e Drebbel, até as inovações modernas como submarino nuclear, que revolucionaram a indústria naval.

A jornada dos submarinos, entrelaçada com a história e o progresso tecnológico, remonta a lendas antigas, como a de Alexandre, o Grande, cujo barril de vidro submersível é uma das primeiras concepções deste tipo de veículo. A visão de submersão ganhou contornos práticos com Leonardo Da Vinci, apesar de não ter saído do papel.

No século 17, a invenção ganha forma com Cornelius Van Drebbel, introduzindo o primeiro submarino prático, movido a remos e capaz de navegar no rio Tamisa. Este desenvolvimento pioneiro marcou o começo de uma nova era na indústria naval, culminando com a Turtle de David Bushnell, a primeira a ser usada em combate durante a guerra de independência dos Estados Unidos.

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Avanço da tecnologia no submarino

A inovação continuou com o Nautilus de Robert Fulton, um avanço significativo, ainda que não tenha sido utilizado em combate. A tecnologia submarina deu um salto com o Plongeur, o primeiro submarino movido a motor, pavimentando o caminho para o futuro da guerra naval.

O CSS Hunley destacou-se na Guerra Civil Americana como o primeiro submarino a afundar um navio em combate, uma façanha que ressaltou tanto a audácia quanto os perigos da guerra submarina. Esses desenvolvimentos refletem não apenas avanços tecnológicos, mas também uma mudança estratégica na indústria naval, onde submarinos se tornaram peças-chave no xadrez da guerra marítima.

Submarino nuclear do Brasil

Submarino nuclear do Brasil
Submarino nuclear do Brasil sob o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)

Enquanto isso, o Brasil avança em seu programa naval com o desenvolvimento do SN-BR, seu primeiro submarino nuclear, sob o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Essa iniciativa não apenas representa um salto tecnológico significativo para a Marinha Brasileira mas também marca a entrada do país no seleto grupo de nações com capacidades nucleares submarinas.

E, qual o submarino mais ‘poderoso’ do mundo?

No cenário global, o título de submarino mais poderoso é disputado por gigantes tecnológicos. O USS Seawolf dos Estados Unidos, com seu avançado reator nuclear S6W, destaca-se pela sua capacidade de atingir velocidades superiores a 35 nós submersos e por estar armado com mísseis de cruzeiro Tomahawk. Paralelamente, o K-329 Severodvinsk da Rússia, peça central do Projeto 885 Yasen, combina velocidade com um arsenal de mísseis de cruzeiro Kalibr, reafirmando a potência naval russa. Já o chinês Tipo 095 Tang, embora menos divulgado, é uma força formidável com sua propulsão nuclear de terceira geração e mísseis YJ-18.

Assim, os submarinos nucleares possuem capacidades impressionantes de profundidade, com alguns podendo alcançar mais de 600 metros. Estas embarcações são verdadeiras fortalezas subaquáticas, equipadas para realizar uma vasta gama de operações, desde dissuasão nuclear, reconhecimento, até o ataque estratégico, graças à sua autonomia proporcionada pela propulsão nuclear que lhes permite operar submersos por meses, sem necessidade de emergir.

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