Em um evento com a presença de líderes da Rússia, Coreia do Norte e Irã, China se prepara para mostrar um misterioso sistema de defesa a laser que promete estar décadas à frente da tecnologia militar ocidental.
O cenário geopolítico global observa atentamente a China. O gigante militar oriental está prestes a revelar uma tecnologia que manteve em segredo do Ocidente. Trata-se de uma nova arma devastadora da China, anunciada como o “sistema de defesa aérea a laser mais poderoso do mundo”. A revelação ocorre em um momento de crescente cooperação com nações aliadas e de tensões elevadas com os Estados Unidos e a Europa.
O que é o suposto ‘mais poderoso sistema de defesa a laser’?
Pequim está exibindo sua força militar. O governo anunciou que irá apresentar um dispositivo secreto, parte de um novo arsenal tecnológico. A China afirma que essas armas estão muito à frente de qualquer coisa já desenvolvida pelos Estados Unidos ou pelo Reino Unido.
Imagens do equipamento já circulam nas redes sociais. Elas mostram uma estrutura semelhante a uma torre, coberta por uma lona verde, montada sobre um grande veículo militar. A verdadeira capacidade da arma, no entanto, ainda é um mistério guardado pelo regime.
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Um eixo antiocidental: demonstração de força para aliados
O anúncio da nova arma acontece em um contexto estratégico. O presidente chinês, Xi Jinping, recebeu recentemente o presidente russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. Na cúpula, prometeram maior cooperação como resposta às sanções e tarifas do Ocidente.
A inauguração da arma está prevista para ocorrer na Praça da Paz Celestial, em Pequim. A plateia deve contar com um eixo claramente antiocidental. Estão previstas as presenças de Vladimir Putin, Kim Jong-Un da Coreia do Norte e o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian.
O papel da nova arma na disputa por Taiwan
A revelação preocupa analistas militares no Pentágono. Os EUA buscam obter o máximo de informações sobre as novas armas chinesas, enquanto as tensões entre Washington e Pequim sobre o status de Taiwan estão aumentando.
A ilha, um importante fabricante de chips, fica a apenas 160 quilômetros da China continental. O Reino Unido, os EUA e outros aliados ocidentais se comprometeram a apoiar Taiwan em caso de invasão. Pequim poderia usar novas armas para atingir a Marinha Real se ela navegar em auxílio de Taiwan.
Análise de especialistas: velocidade de desenvolvimento vs. falta de provas
Especialistas pedem cautela. Jared Keller, autor do boletim informativo Laser Wars, afirmou que a China está ultrapassando os EUA em velocidade de desenvolvimento. No entanto, ele ressalta que “há pouca evidência visual dessas coisas em operação”.
Rob Peters, pesquisador da Heritage Foundation, concorda. Ele diz que, sempre que a China anuncia novas armas, “deveríamos ser um pouco cautelosos”. O Exército de Libertação Popular, com dois milhões de soldados, não participa de uma grande guerra desde 1979.
A comparação com a tecnologia ocidental: o laser Dragonfire
Enquanto a China promove sua nova arma, o Ocidente também avança. A Marinha Real Britânica testou com sucesso um sistema de defesa a laser chamado Dragonfire. A arma teria abatido 30 drones em 300 disparos.
Segundo o Ministério da Defesa do Reino Unido, a precisão do Dragonfire é equivalente a acertar uma moeda de £ 1 a um quilômetro de distância. O plano é equipar quatro contratorpedeiros com esta tecnologia até 2027.