Os Estados Unidos já planejaram invadir o nordeste brasileiro, mas a diplomacia evitou o conflito, transformando o Brasil em um aliado crucial para os americanos.
Em meio ao caos da Segunda Guerra Mundial, o Brasil se viu no centro de um plano ousado dos Estados Unidos. Os norte-americanos cogitaram invadir o nordeste brasileiro, uma região estratégica que oferecia vantagens significativas para operações militares.
A proximidade com a Europa fazia do Nordeste um ponto crucial para o transporte de suprimentos e armas. De acordo com uma matéria do jornal Folha de S.Paulo, a Alemanha e os Estados Unidos disputavam a amizade do Brasil, na esperança de usar o território como base militar.
A importância estratégica do Brasil não passou despercebida pelos EUA. Quando o Japão atacou Pearl Harbor, em 1941, e os Estados Unidos entraram na guerra, os militares americanos perceberam que o Brasil não tinha condições de proteger sozinho sua região nordeste.
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Com pistas de aviação e portos estratégicos no Rio Grande do Norte, os americanos temiam que esses locais se tornassem bases nazistas, principalmente devido à grande quantidade de descendentes alemães no Brasil e à forte relação entre Brasil e Alemanha na época.
Conforme o jornal citado, havia uma preocupação significativa com a infiltração nazista no Brasil. No final de 1941, os Estados Unidos pediram ao Brasil permissão para usar a base aérea de Natal. No entanto, o então presidente brasileiro, Getúlio Vargas, viu esse pedido como uma ameaça à soberania nacional e recusou.
Segundo documentos históricos, Washington interpretou a negativa brasileira como uma resistência aos EUA e uma possível aliança com os nazistas. Essa desconfiança aumentou quando os americanos souberam de uma missão brasileira à Alemanha.
Na visita, os brasileiros foram recebidos com honras e conheceram o criador do caça a jato Schwalbe, utilizado pela Luftwaffe. Além disso, relatórios da inteligência americana, agora citados pelo jornal Estado de S.Paulo, indicam que a partir desse momento, os Estados Unidos começaram a elaborar o “Plano Básico Conjunto” para invadir e ocupar o norte e o nordeste do Brasil.
O plano de invasão era ambicioso e detalhado
A missão inicial seria capturar portos e aeroportos importantes, desembarcando 20.000 fuzileiros navais em Paramirim, no Rio Grande do Norte. Outras tropas invadiriam Belém e Recife, considerados alvos principais. Cidades como Salvador, Maceió, Aracaju, Fortaleza e Fernando de Noronha também estavam na lista, embora em menor escala.
De acordo com documentos militares, mencionados pelo Estado de S.Paulo, o objetivo era ocupar toda a costa brasileira, da Bahia ao Amapá, em menos de seis horas, com a frota americana do Atlântico oferecendo cobertura caso houvesse resistência brasileira.
Mas por que o plano não foi adiante?
Conforme as informações, o presidente dos Estados Unidos na época, Franklin Roosevelt, era um grande amigo do Brasil e visitou o país várias vezes. Ele sabia que transformar uma nação do tamanho do Brasil em inimiga seria perigoso, além de considerar os minérios e a borracha brasileiros essenciais para a indústria bélica.
Nesse sentido, a informação é que registros diplomáticos mostram que o plano foi desenvolvido por militares, mas Roosevelt relutava em colocá-lo em prática. Influenciado por diplomatas, ele optou por uma abordagem diplomática, oferecendo acordos comerciais, militares e investimentos na indústria brasileira.
Graças à diplomacia, o plano de invasão foi abandonado, e o nordeste brasileiro se tornou uma base militar aliada na luta contra os nazistas. A decisão de Roosevelt de evitar um conflito direto com o Brasil não apenas fortaleceu os laços entre as duas nações, mas também garantiu que recursos vitais continuassem a fluir para os esforços de guerra aliados.
Você sabia dessa história fascinante sobre a quase invasão dos EUA ao Brasil durante a Segunda Guerra Mundial? Acha que o Brasil teria forças para evitar uma invasão americana? Deixe sua opinião nos comentários!