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Mesmo com um projeto de 2012, o motor 1.4 TSI de 150 cv se destaca pela confiabilidade e desempenho, tornando-se o ponto forte do novo SUV da Volkswagen T-Cross contra os problemas de Compass e o ritmo do Corolla Cross.
O Volkswagen T-Cross chega à linha 2025 com visual renovado e a missão de se manter como o SUV mais vendido do Brasil. Em um mercado acirrado, a aposta da versão topo de linha Highline continua a mesma: seu consagrado conjunto mecânico. Mas em um cenário com rivais mais modernos, o motor 1.4 TSI ainda é um diferencial competitivo? A resposta é sim, e ele se tornou a principal arma do novo SUV da Volkswagen.
Enquanto concorrentes diretos como o Jeep Compass sofrem com relatos de problemas crônicos e o Toyota Corolla Cross oferece um desempenho mais contido, o T-Cross aposta naquilo que o consumidor mais valoriza após a compra: a tranquilidade. Seu motor não é o mais novo, mas é o mais confiável, e essa se tornou sua maior vantagem.
O histórico do motor 1.4 TSI de 150 cv
O motor que equipa o T-Cross Highline é o 1.4 TSI da família EA211, um velho conhecido dos brasileiros. Lançado globalmente em 2012, ele ficou famoso por equipar carros de prestígio como o Golf e o Jetta, construindo uma sólida reputação de robustez e desempenho, muito diferente de seu problemático antecessor (o EA111).
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Com 150 cv de potência e 25,5 kgf.m de torque, o segredo de sua agilidade está na entrega de força. Todo o torque está disponível a partir de baixíssimas 1.400 rpm, o que garante respostas rápidas no trânsito e ultrapassagens seguras na estrada. Esse desempenho se traduz em uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 8,6 segundos.
A confiabilidade do T-Cross contra os problemas dos concorrentes
A idade do projeto do 1.4 TSI se tornou seu maior trunfo. Enquanto o T-Cross oferece um histórico de confiabilidade, seus rivais enfrentam um cenário diferente. O Jeep Compass, embora mais potente no papel com seus 185 cv, sofre com a má fama de seu motor T270. O problema mais notório é o consumo excessivo de óleo, que gerou inúmeras reclamações de proprietários e ações de serviço.
Do outro lado, o Toyota Corolla Cross aposta na reputação de durabilidade da marca. No entanto, seu motor 2.0 aspirado, com 175 cv, entrega um desempenho consideravelmente inferior e uma experiência de condução menos emocionante que a do rival da Volkswagen, sendo uma escolha mais racional do que passional.
O que mudou no T-Cross 2025, o novo SUV da Volkswagen?
Para a linha 2025, o novo SUV da Volkswagen recebeu um facelift que buscou corrigir algumas de suas críticas. O design foi atualizado com faróis e lanternas 100% em LED, e o interior ganhou materiais de toque macio no painel, melhorando a percepção de qualidade.
No entanto, a cabine continua sendo um ponto polêmico. O uso excessivo de plástico rígido em áreas como o console central e as portas traseiras ainda é alvo de críticas para um carro que custa quase R$ 180 mil. Além disso, seu porta-malas, com capacidade entre 373 e 420 litros, é versátil, mas menor que o de alguns concorrentes diretos.
Quanto custa manter o líder de vendas em 2025?
O Volkswagen T-Cross Highline 2025 tem preço público sugerido de R$ 179.990. Um grande atrativo no custo de propriedade é o programa “Revisão de Série”, que oferece as três primeiras manutenções (até 30.000 km) gratuitamente.
Isso torna o custo inicial de posse do T-Cross muito competitivo. A partir da quarta revisão, os custos se alinham com os da categoria, mas a economia inicial e a reputação de confiabilidade do conjunto mecânico, que tende a exigir menos reparos inesperados, são fatores importantes na decisão de compra.
O motor do T-Cross ainda é a melhor escolha?
A escolha entre os SUVs mais vendidos do Brasil se resume a uma decisão de prioridades. O T-Cross não tem o acabamento mais luxuoso nem o motor mais potente do papel, mas oferece o melhor equilíbrio para quem valoriza a experiência ao volante.
O novo SUV da Volkswagen é a escolha ideal para o motorista que busca desempenho ágil e, acima de tudo, a paz de espírito de um conjunto mecânico testado e aprovado ao longo de uma década. Ele se posiciona de forma inteligente, oferecendo uma condução mais emocionante que a do Corolla Cross e uma confiabilidade muito superior à do Jeep Compass, provando que, no mercado brasileiro, um bom motor “antigo” pode ser a melhor novidade.
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