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O continente que se move mais rápido do mundo pode colidir com a Ásia e mudar tudo o que conhecemos!

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 08/02/2025 às 11:25
O continente que se move mais rápido do mundo pode colidir com a Ásia e mudar tudo o que conhecemos!
Se tem uma coisa que a história da Terra nos ensina, é que nada aqui é fixo. Os continentes já estiveram juntos antes, e podem muito bem se juntar de novo.
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A Austrália, o continente que se move mais rápido do mundo, avança 7 cm por ano em direção à Ásia. Em milhões de anos, essa colisão pode transformar ecossistemas, mudar o clima e até reescrever os mapas do planeta!

Já imaginou acordar daqui a milhões de anos e descobrir que a Austrália se fundiu com a Ásia? Pois é, pode parecer coisa de ficção científica, mas esse processo já está em andamento — e a cada ano, o menor continente do mundo avança cerca de 7 cm em direção ao sudeste asiático. Pode parecer pouco, mas no longo prazo, essa movimentação vai mudar o planeta de um jeito que nem dá para prever completamente.

E o mais louco? Esse deslocamento acontece na mesma velocidade em que nossas unhas crescem. Pois é, enquanto você corta suas unhas toda semana, a Austrália está se aproximando da Ásia, sem ninguém poder impedir. Mas como isso começou? E o que pode acontecer no futuro?

A viagem da Austrália ao longo do tempo

No fim das contas, a Austrália está viajando lentamente para o norte, e embora essa colisão ainda demore milhões de anos para acontecer, os efeitos já podem ser sentidos. Desde mudanças no GPS até impactos no clima e na fauna, essa movimentação não passa despercebida.
No fim das contas, a Austrália está viajando lentamente para o norte, e embora essa colisão ainda demore milhões de anos para acontecer, os efeitos já podem ser sentidos. Desde mudanças no GPS até impactos no clima e na fauna, essa movimentação não passa despercebida.

Há centenas de milhões de anos, todos os continentes que conhecemos hoje estavam grudados num superbloco chamado Pangeia. A Austrália fazia parte dessa grande massa de terra, até que tudo começou a se separar.

Por volta de 80 milhões de anos atrás, a Austrália finalmente se desligou da Antártida e começou a sua jornada solo. E desde então, nunca mais parou de se mexer.

O movimento constante da placa indo-australiana no continente

O continente australiano tem um destino certo: o norte. Ao longo de 50 milhões de anos, ele vem avançando lentamente nessa direção e não pretende parar tão cedo.

O detalhe curioso? Esse deslocamento acontece tão devagar que ninguém percebe no dia a dia. Mas, a longo prazo, faz toda a diferença. Tanto que, em 2016, os mapas da Austrália estavam 1,5 metro fora de lugar! Isso forçou o governo a ajustar as coordenadas geográficas do país para que GPSs e mapas digitais não ficassem desatualizados.

E como disse o professor Zheng-Xiang Li, da Universidade Curtin: “Quer gostemos ou não, o continente australiano vai colidir com a Ásia.”

O impacto da movimentação continental

Esse deslocamento da Austrália não é algo novo, e um dos impactos mais fascinantes dessa movimentação foi a criação da Grande Barreira de Corais. Conforme o continente avançou para o norte, ele entrou em uma região com águas tropicais, criando o ambiente perfeito para o crescimento de recifes de corais.

Ou seja, sem esse movimento, um dos ecossistemas mais incríveis do mundo talvez nem existisse.

A Austrália pode até ser uma ilha, mas isso não significa que ela fica parada. Como já falamos, em 2016, o país teve que atualizar suas coordenadas porque seus mapas estavam desalinhados em quase 2 metros.

Agora, imagina como vai ser daqui a milhões de anos! Cidades inteiras podem estar em localizações completamente diferentes das de hoje.

O que acontece quando a Austrália colidir com a Ásia?

A Austrália é famosa por seus animais únicos — cangurus, coalas, ornitorrincos… Mas o que acontece quando essa fauna exótica se encontrar com os animais da Ásia?

Muita gente já discute isso, e algumas previsões não são muito animadoras. Algumas espécies podem ser extintas por conta da competição com animais asiáticos mais adaptados a certos ambientes. Outras, podem evoluir para sobreviver nesse novo cenário.

E a maior mudança no continente? O clima! A Austrália pode acabar dentro da zona tropical, ficando muito mais quente e úmida do que hoje. Ou seja, um país que tem desertos gigantes pode se transformar em uma enorme floresta tropical.

O aumento da atividade sísmica

Outra coisa que deve acontecer é um aumento dos terremotos. Quando duas placas tectônicas colidem, a pressão gerada pode causar tremores e até tsunamis.

Hoje, essa movimentação ainda é lenta demais para causar grandes desastres. Mas no futuro, isso pode ser um problema.

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Guilherme
Guilherme
10/02/2025 11:04

Com a tecnologia tão avançada talvez tenha mudanças sobre os seres humanos. Uma era da evolução espacial onde possivelmente poderá ter vida fora da órbita…..

Walter carlesso
Walter carlesso
10/02/2025 09:25

Tudo mentira , é como o aquecimento global, feito um programa feito em computador , isso é tudo mentira, na realidade o homem não sabem nada aqui da terra é só teoria ,outra mentira que a Amazônia se desmatar de virar deserto e o pulmão do mundo, o que ela produz de oxigênio durante o dia ,a noite retira todo o oxigênio que produziu , outra não existem placas técnicas é outra teoria mentirosa o planeta é sólido e não líquido ,já é comprovado ,e a Amazônia é zona tropical de baixa atitude , só se transforma deserto em zona tropical de alta atitudes, a Amazônia e no máximo de 260 metros nunca será desértica, quando a terra passa a Lina do Equador os ventos mudam de direção e a umidade da costa norte da América do Sul os ventos sopram do norte para o continente trazendo umidade do mar e ocorrem as chuvas tropicais ,se vocês não tenham conhecimento pesquisa e estuda e não ser analfabetos

Walter carlesso
Walter carlesso
10/02/2025 09:14

Mentira os dentistas não sabem nada

Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Com mais de 1.200 artigos publicados no CPG, atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro. Sugestão de pauta: rafafabris11@gmail.com

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