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O Brasil teve um papel importante no faturamento de bilhões da norueguesa Subsea7 no mercado offshore, no 2º Trimestre de 2023

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 27/07/2023 às 18:14
Atualizado em 28/07/2023 às 05:33
Subsea7 abre processo seletivo com centenas de vagas onshore e offshore para profissionais do Rio de Janeiro
Foto: Divulgação/Subsea7

A Liderança da Subsea7 no setor de energia offshore continua a gerar resultados impressionantes; Brasil se destaca com projetos Bacalhau, Búzios 8 e Mero 3

A Subsea7, norueguesa gigante global em projetos e tecnologia offshore para o setor de energia, se despediu do segundo trimestre do ano com uma performance operacional e financeira robusta. Entre abril e junho, a companhia registrou uma receita de US$ 1,5 bilhão, uma expansão de 22% em relação ao mesmo período de 2022. Esta receita em alta é um reflexo direto da contribuição valiosa da divisão de negócios Renováveis da empresa. Paralelamente, o EBITDA ajustado mundial alcançou a marca de US$ 162 milhões, demonstrando um aumento de 11% em comparação com o segundo trimestre de 2022.

Crescimento de Atividades e Backlog em Ascensão

O backlog global manteve-se firme com um valor de US$ 10,4 bilhões, um expressivo crescimento de 33% em relação ao segundo trimestre do ano anterior. Deste montante, cerca de US$ 400 milhões estão relacionados a contratos de longo prazo para PLSVs (Pipe Laying Support Vessel) no Brasil. A captação de novos pedidos seguiu uma tendência positiva, com um registro de US$ 2,2 bilhões no segundo trimestre de 2023, dos quais US$ 1,5 bilhão em novos contratos e US$ 700 milhões em reajustes de preços.

John Evans, CEO Global da Subsea7, acredita que os resultados indicam que a empresa permanece na trilha correta para alcançar suas metas de receita e EBITDA previstas para 2023. “Os setores de energias renováveis e emergentes continuam a progredir, e estamos bem posicionados para aproveitar estas oportunidades. Os preços e termos contratuais estão melhorando e a dinâmica atual do mercado sustenta nossa visão de que as margens do EBITDA ajustado devem crescer gradualmente nos próximos anos”, esclarece Evans.

Fortalecimento das Atividades e Parcerias Estratégicas

De acordo com Evans, o desempenho da norueguesa consistente no segundo trimestre denota um progresso importante rumo à transição energética e reafirma a capacidade da empresa de gerir projetos de maneira ágil e eficiente. A companhia concluiu, durante esse período, a primeira entrega de gás para o campo offshore de Sakarya, na Turquia, reforçando o seu relacionamento com a Turkish Petroleum, que concedeu a segunda fase deste relevante projeto.

Na área de energia eólica offshore fixa, a Seaway7 garantiu um importante contrato da ScottishPower Renewables para a fazenda offshore East Anglia THREE, que será o segundo maior parque eólico do mundo, quando iniciar suas operações no Mar do Norte em 2026.

Projetos Brasileiros em Progresso

No Brasil, os projetos Bacalhau, Búzios 8 e Mero 3 estão em constante evolução. As operações de construção do sistema de coleta submarina do projeto Búzios 8, da Petrobras, estão com avanço de 10%. Já a infraestrutura submarina em Mero 3, também operado pela Petrobras, registra 40% de evolução. Os trabalhos em Bacalhau, operado pela Equinor (40%), ExxonMobil (40%), Petrogal Brasil (20%) e Pré-Sal Petróleo S.A, estão 66% concluídos.

O navio de apoio Seven Vega concluiu com sucesso a instalação dos dutos de injeção de gás e água no campo de Bacalhau, enquanto a embarcação Seven Pacific realizou a instalação do hardware submarino, resultando em um avanço significativo no desenvolvimento do projeto.

Como parte do acordo, a Subsea Integration Alliance, uma parceria global estratégica não incorporada entre a Subsea7 e a OneSubsea®, fornecerá cerca de 140 quilômetros de risers rígidos e linhas de fluxo, juntamente com 40 quilômetros de umbilicais e 19 árvores de natal, além de equipamentos submarinos correlatos, que serão posicionados em lâmina d’água de aproximadamente 2.050 metros.

Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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