1. Início
  2. / Geopolítica
  3. / O Brasil enviou o almirante aos Estados Unidos para reivindicar a expansão de seu território continental, visando a rica região submersa conhecida como Amazônia Azul
Tempo de leitura 2 min de leitura Comentários 0 comentários

O Brasil enviou o almirante aos Estados Unidos para reivindicar a expansão de seu território continental, visando a rica região submersa conhecida como Amazônia Azul

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 17/06/2024 às 16:55
O Brasil enviou um almirante aos Estados Unidos para reivindicar a expansão de seu território continental, visando a rica região submersa conhecida como Amazônia Azul
O Brasil deu um passo audacioso ao enviar o Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen aos Estados Unidos. O objetivo é participar das reuniões da Comissão de Limites da Plataforma Continental, em Nova York, para reivindicar o aumento do território brasileiro. Imagem: CANVA/Divulgação

O Brasil deu um passo audacioso ao enviar o Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen aos Estados Unidos. O objetivo é participar das reuniões da Comissão de Limites da Plataforma Continental, em Nova York, para reivindicar o aumento do território brasileiro.

A área em questão, a Elevação do Rio Grande, é uma região submersa no Atlântico Sul, rica em minerais raros como cobalto, níquel e platina, essenciais para tecnologias modernas, como baterias e painéis solares. Atualmente, o Brasil pode explorar essa área apenas para fins científicos. O reconhecimento internacional permitiria a exploração comercial, trazendo bilhões de reais à economia brasileira.

Essa reivindicação ocorre em um momento de crescente investimento do Brasil em tecnologia militar de defesa antiaérea. Recentemente, a Marinha brasileira adquiriu um radar de última geração capaz de monitorar embarcações a até 370 km da costa, superando as limitações dos radares convencionais. Esse radar, chamado OTH 0100, coloca o Brasil no seleto grupo de países com tecnologia avançada de monitoramento oceânico, junto com China, Rússia e Estados Unidos.

A região marítima do Brasil no Atlântico já foi palco de tensões no passado

De 1961 a 1963, Brasil e França quase entraram em guerra no que ficou conhecido como a Guerra da Lagosta, devido à captura ilegal de lagostas por embarcações francesas na costa nordeste do Brasil. Embora o conflito tenha sido resolvido pacificamente, ele foi crucial para a definição das fronteiras marítimas brasileiras.

Enquanto o Brasil busca ampliar sua plataforma continental, grandes potências como a França, que já tem um histórico de conflitos com o Brasil, podem se opor a essa expansão. A expansão do território brasileiro é vista com preocupação por nações que temem perder mercado e influência na região.

A Comissão de Limites da Plataforma Continental já aprovou a reivindicação brasileira para a Região Sul

Agora, está analisando a proposta para a Margem Equatorial, com uma decisão esperada ainda este ano. Em seguida, será avaliada a reivindicação para a Margem Oriental, onde se encontra a Elevação do Rio Grande.

A iniciativa do Brasil de reivindicar a expansão de seu território continental não só visa aumentar sua área rica em recursos naturais, mas também fortalecer sua soberania e segurança nacional. Essa movimentação geopolítica demonstra a crescente influência do Brasil no cenário internacional e sua determinação em proteger e explorar seus recursos naturais de forma sustentável e estratégica.

Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais antigos
Mais recente Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 2.300 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x