O Brasil que em 2017 ocupava a 26ª posição no ranking dos 30 maiores exportadores do mundo, em 2018 caiu de posição passando ocupar o 27º lugar, segundo relatório anual divulgado ontem, dia 2, pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
A número 1 do ranking é a China, que é seguida por Estados Unidos e Alemanha. O último lugar do relatório é ocupado pela Indonésia. Apesar de cair de posição e o 26º lugar ser assumido pelo Vietnã, o Brasil teve aumento de 10% nas vendas em comparação a 2017. No ano passado, as exportações chegaram a US$ 239,5 bilhões, com aumento de 9,6% e as importações cresceram 19,7% totalizando US$ 181,2 bilhões. O saldo da balança comercial (diferença entre exportações e importações) em 2018 ficou em US$ 58,3 bilhões.
Segundo dados preliminares da OMC, o Comércio mundial teve crescimento em 3% em 2018, em Setembro o crescimento foi menor que o esperado com 3,9%, esse resultado foi oriundo da piora no comércio mundial no quarto trimestre de 2018, já para 2019, a previsão é de crescimento de 2,6% no comércio mundial, em linha com a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), soma de todos os bens e serviços produzidos, de 2,6%. Em 2020, o comércio mundial deve crescer 3%, e o PIB global, 2,6%.
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Balança comercial brasileira
Balança comercial do Brasil teve superávit de US$ 58,3 bi em 2018. De acordo, com o Ministério da Economia, esse é o “segundo melhor desempenho registrado desde 1989”. O saldo contabiliza a diferença entre as exportações (US$ 239,5 bilhões) e as importações (US$ 181,2 bilhões).
Houve aumento das exportações para os considerados “principais mercados” de produtos brasileiros: China, União Europeia e Estados Unidos. As transações com os chineses renderam US$ 66,6 bilhões (alta de 32,2% na comparação com 2017). Com os europeus, as exportações totalizaram US$ 42,1 bilhões (mais 20,1%). A venda de produtos aos norte-americanos rendeu US$ 28,8 bilhões (mais 6,6%).
Governo prevê superávit de US$ 50,1 bilhões na balança comercial do Brasil em 2019.
O governo prevê um superávit de US$ 50,1 bilhões na balança comercial do Brasil neste ano. Se confirmado, esse será o terceiro melhor resultado na série histórica ultrapassando o de 2018.
Nas próximas semanas, serão anunciadas mudanças na composição da Camex e medidas de abertura comercial do Brasil. Nesta segunda-feira, 1, o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz afirmou que o governo do Brasil tem como foco elevar a corrente de comércio com os demais países do mundo.
De acordo com o secretário, a queda das exportações do Brasil não preocupa o governo. Ele destacou que, até então, as vendas externas sempre foram vistas como algo extremamente positivo e a importação como vilã do comércio internacional. Ele reafirmou que a abertura comercial projetada pela área econômica ocorrerá simultaneamente à adoção de medidas para melhorar a economia do Brasil.
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