Bombardeio de rebeldes atinge a maior refinaria de Petróleo do Mundo tira metade da produção da Arábia e gera instabilidades no Brasil
Um ataque, por volta das 4h do sábado (22h de sexta-feira, horário de Brasília), à maior refinaria da Arábia Saudita, além de ter causado um gigantesco incêndio, tirou de circulação metade da produção de petróleo do país e quase 6% da produção mundial.
Estima-se que 5,7 milhões de barris/dia deixem de ser produzidos pela Saudi Aramco, empresa estatal saudita, que operava em Hijra Khurais, um dos maiores campos de petróleo da Arábia Saudita, e em Abqaiq, onde está a maior refinaria de petróleo do mundo.
O ataque, atribuído ao grupo rebelde houthis, baseados no Yêmen e apoiados pelo Irã, foi considerado o maior já realizado à infraestrutura de petróleo saudita.
Outros ataques já haviam afetado temporariamente a operação gasodutos, navios e instalações de refino, mas sem a magnitude deste ataque a uma refinaria, o que deve piorar as relações entre os EUA/Arábia Saudita e o Irã.
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Os rebeldes declararam ter usados 10 drones no ataque e prometeram novos ataques, “Prometemos ao regime saudita que nossas futuras operações se expandirão e serão mais dolorosas enquanto a agressão e o cerco continuarem”, disse um porta-voz dos rebeldes.
As consequências
Até o momento as consequências mundiais do ataque ainda não são claras, mas os sauditas deverão usar todo seu estoque de petróleo de cerca de 188 milhões de barris armazenados para garantir que o suprimento mundial não seja afetado, agindo assim para que o preço não saia de controle.
No Brasil, dois impactos podem acontecer, um deles positivamente, ao fazer com que o pré-sal se valorize, por ser uma reserva grandiosa que está fora da zona de conflito e acontecer às vésperas do mega leilão da cessão onerosa, marcado para o dia 06 de novembro, fato que atrairia mais investidores estrangeiros do que já é esperado.
O outro impacto seria negativo, pois se houver um aumento muito forte do preço do barril, a Petrobras será forçada a repassar o aumento para as distribuidoras, afetando o preço nas bombas.
Qualquer interferência política nos preços, como a que já houve recentemente no governo, causaria também problemas ao programa de desinvestimentos da Petrobras.
Esta instabilidade geraria problemas com as empresas interessadas na aquisição das refinarias que a Petrobras está colocando a venda, pois afetaria a avaliação dos ativos em leilão.