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Nuclear Legacy 2025: participação da EPE fortalece parcerias globais em prol da energia limpa no Brasil e transição energética sustentável

Escrito por Rodrigo Souza
Publicado em 23/10/2025 às 13:51
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) marcou presença no Nuclear Legacy 2025, realizado em Brasília nos dias 20 e 21 de outubro, reforçando o compromisso do Brasil com o avanço tecnológico e sustentável do setor nuclear
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) marcou presença no Nuclear Legacy 2025, realizado em Brasília nos dias 20 e 21 de outubro, reforçando o compromisso do Brasil com o avanço tecnológico e sustentável do setor nuclear (Foto: EPE)
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Durante o evento Nuclear Legacy 2025, em Brasília, a EPE apresentou diretrizes estratégicas para o uso sustentável da energia nuclear e as novas parcerias internacionais no setor energético brasileiro

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) marcou presença no Nuclear Legacy 2025, realizado em Brasília nos dias 20 e 21 de outubro, reforçando o compromisso do Brasil com o avanço tecnológico e sustentável do setor nuclear, segundo uma matéria publicada.

Representando a instituição, Thiago Ivanoski, Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais (DEA), apresentou o painel “Energia Nuclear e o Planejamento Energético Brasileiro”, destacando como o uso estratégico dessa fonte limpa pode contribuir para o futuro energético do país.

O evento, promovido pela Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), reuniu representantes do governo, especialistas e organizações internacionais para discutir o papel da energia nuclear na transição energética global.

Durante sua participação, Ivanoski detalhou os planos que orientam o desenvolvimento do setor energético nacional, com foco em segurança, sustentabilidade e modicidade tarifária.

Nuclear Legacy 2025: planejamento energético brasileiro e inovação nuclear sustentável

No Nuclear Legacy 2025, a EPE apresentou dois instrumentos essenciais para o planejamento energético nacional: o Plano Decenal de Energia (PDE) e o Plano Nacional de Energia (PNE).

O primeiro estabelece as metas de expansão da oferta e da infraestrutura de energia até 2034, com base em políticas vigentes, viabilidade técnica e condições de mercado.

Já o PNE projeta as diretrizes de longo prazo até 2055, enfatizando a importância da sustentabilidade e da segurança energética para o desenvolvimento econômico do país.

Segundo Ivanoski, esses planos funcionam como “bússolas” para orientar políticas públicas e investimentos estratégicos.

Ele ressaltou que a energia nuclear está totalmente alinhada às metas de descarbonização e confiabilidade do sistema elétrico, desempenhando papel fundamental na redução das emissões de gases de efeito estufa e na diversificação da matriz energética brasileira.

Pequenos Reatores Nucleares e o futuro da transição energética

Um dos temas mais discutidos durante o Nuclear Legacy 2025 foi o uso dos Pequenos Reatores Nucleares (Small Modular Reactors – SMR), que representam uma inovação capaz de transformar a forma como o Brasil gera e distribui energia.

Ivanoski explicou que esses reatores modulares oferecem flexibilidade operacional e independência energética para sistemas isolados, permitindo o abastecimento de regiões remotas com eficiência e segurança.

Em parceria com a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), o Departamento de Energia dos Estados Unidos e o Laboratório Nacional de Idaho (INL), a EPE desenvolveu estudos sobre os desafios e as oportunidades do uso dos SMRs.

Essas pesquisas destacam que os pequenos reatores podem reduzir custos, acelerar a descarbonização e promover o transbordamento tecnológico, fortalecendo o papel do Brasil como referência em inovação nuclear sustentável.

Parcerias estratégicas e fortalecimento da indústria nuclear brasileira

Durante o Nuclear Legacy 2025, a EPE também reforçou sua parceria com a ABDAN no Fórum de SMR, que reúne instituições nacionais e internacionais para debater a aplicação prática dos reatores modulares no Brasil.

O fórum organiza reuniões plenárias e técnicas, com foco em desenvolvimento tecnológico, segurança e regulamentação.

Thiago Ivanoski enfatizou que a transição energética não é um processo instantâneo, mas uma jornada colaborativa que exige o engajamento de todos os setores.

Ele destacou que a energia nuclear desempenha um papel essencial nessa transição, ao garantir segurança energética, reduzir emissões e promover novas oportunidades industriais.

A participação da EPE no evento reafirma o compromisso do Brasil com a inovação, o uso responsável de recursos e a integração de tecnologias sustentáveis.

A presença da instituição no Nuclear Legacy 2025 reforça a importância da comunicação e da cooperação entre governos, empresas e entidades internacionais para o avanço do setor nuclear e para a construção de um futuro energético seguro e sustentável.

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Rodrigo Souza

Jornalista formado em 2006 pelo UNI-BH e com mais de 15 anos de experiência na produção de conteúdo otimizado para sites e blogs. Sou apaixonado pela escrita e sempre prezo pela credibilidade. Ao longo da minha carreira, já prestei serviço para diversos portais de notícias e agências de marketing digital na produção de matérias jornalísticas e artigos SEO.

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