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Novo pré-sal é a grande aposta da Petrobras para o mercado brasileiro: Região da Margem Equatorial deve receber cerca 49% dos investimentos em exploração da companhia até 2027

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 28/02/2023 às 23:32
Apelidada de novo pré-sal, a Margem Equatorial é uma das grandes apostas do mercado de óleo e gás brasileiro. A Petrobras planeja aplicar grande parte dos seus investimentos na exploração da região ao longo dos próximos anos.
Foto: MS Post
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Apelidada de novo pré-sal, a Margem Equatorial é uma das grandes apostas do mercado de óleo e gás brasileiro. A Petrobras planeja aplicar grande parte dos seus investimentos na exploração da região ao longo dos próximos anos.

O mercado brasileiro de petróleo e gás natural se volta cada vez mais para a grande aposta do futuro: o novo pré-sal. Localizada do Amapá ao Rio Grande do Norte, a região da Margem Equatorial é o grande foco da Petrobras para os próximos anos. A companhia voltará quase metade dos seus investimentos em exploração para a área até o ano de 2027. As descobertas recentes de petroleiras como a ExxonMobil reforçam o alto potencial das reservas da região.

Petrobras está de olho na Margem Equatorial para investimentos pesados em campanhas de exploração no novo pré-sal brasileiro nos próximos anos 

Se movimentando para iniciar em breve sua campanha de exploração na Margem Equatorial, a companhia estatal Petrobras está de olho no potencial da área.

Conhecida como o novo pré-sal, a região está localizada na faixa costeira que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte.

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No entanto, apesar de receber esse nome, a sua exploração não acontece sob uma camada de sal. O apelido foi dado em razão do alto potencial de produção de petróleo e gás natural, comparável ao pré-sal nacional.

Além disso, as descobertas recentes de reservas por parte de empresas petrolíferas tornam essa área tão atrativa atualmente.

A Petrobras cogita destinar cerca de 49% dos seus investimentos em exploração na Margem Equatorial até o ano de 2027.

A título de exemplo, a companhia ExxonMobil já realizou mais de 25 descobertas de hidrocarbonetos no mar territorial da Guiana. Além disso, a TotalEnergies e a Apache anunciaram a descoberta de reservas próximas ao Suriname.

Os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em relação às descobertas nas bacias da chamada Margem Conjugada Africana, que se assemelha ao novo pré-sal brasileiro, também apontam para um alto potencial de exploração.

“A Margem Equatorial é considerada uma área estratégica para a Petrobras e uma fronteira exploratória promissora em águas ultraprofundas. As descobertas recentes feitas por outras empresas em regiões vizinhas a essa fronteira (offshore das Guianas e do Suriname) corroboram esse potencial”, afirmou a Petrobras.

Novo presidente da estatal, Jean Paul Prates defende os investimentos na exploração da Margem Equatorial, o novo pré-sal do país

Em seu primeiro pronunciamento como novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates destacou seu compromisso com a expansão da fronteira de exploração de óleo e gás no Brasil.

Ele defendeu futuros investimentos em campanhas no novo pré-sal brasileiro, confirmando o alto interesse da estatal nos campos da Margem Equatorial.

Para iniciar as suas atividades na região costeira, a empresa está apenas aguardando uma licença ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Recentemente, a empresa já recebeu um sinal positivo para iniciar as simulações na Foz do Amazonas, no estado do Pará.

Dessa forma, ela vem avançando de forma significativa nas suas atividades para a exploração da Margem Equatorial em 2023.

Quando obtiver a licença do Ibama, a Petrobras já realizará a sua primeira perfuração na região da Bacia da Foz do Amazonas, em águas ultra profundas.

Agora, a petroleira estatal aguarda as autorizações para dar continuidade aos seus investimentos na exploração do novo pré-sal brasileiro, a Margem Equatorial.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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