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A nova geração do Hyundai HB20 promete mudanças amplas no design, aumento de tamanho, motorizações conhecidas e possível versão híbrida, em um projeto global que deve reposicionar o hatch no mercado brasileiro a partir de 2026.
A nova geração do Hyundai HB20, prevista para estrear em 2026, trará mudanças amplas de design, tamanho e tecnologia.
O modelo, que segue como um dos carros mais vendidos da marca no Brasil, passará a adotar proporções maiores, linhas inspiradas na linguagem europeia e manterá os motores 1.0 aspirado e 1.0 turbo flex.
As informações foram antecipadas por Autoesporte, com base em flagras no exterior e no país, além de projeções de João Kleber Amaral, publicadas pelo site espanhol Motor.es.
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Design europeu e carroceria totalmente redesenhada
As projeções mostram um capô mais longo e baixo, faróis interligados por uma faixa frontal iluminada e colunas pintadas em preto brilhante.
Segundo as imagens, o teto alto e plano e a linha de cintura ascendente — com leve ressalto na porta traseira — devem reforçar a impressão de robustez.
De acordo com especialistas em design automotivo, as mudanças indicam um reposicionamento estético do HB20, que deixará de lado a aparência arredondada atual para adotar superfícies mais planas e uma silhueta de hatch médio.
A Hyundai não confirmou detalhes oficiais do projeto, mas fontes do setor afirmam que a nova geração será inteiramente inédita, sem reaproveitamento estrutural do modelo atual.
Dimensões maiores e foco no espaço interno
As estimativas divulgadas por Autoesporte apontam que o carro deverá medir cerca de 4,10 metros de comprimento, com entre-eixos ampliado para aproximadamente 2,58 metros.
Com isso, o novo HB20 ficará mais próximo de concorrentes como o Chevrolet Onix (4,16 m e 2,55 m) e o Volkswagen Polo (4,07 m e 2,57 m).
O porta-malas, que hoje oferece 300 litros, pode chegar a cerca de 330 litros, conforme fontes ligadas à produção.
A largura deve atingir 1,80 metro, e a altura, cerca de 1,50 metro.
Engenheiros consultados pelo setor afirmam que o aumento das medidas deve garantir melhor aproveitamento interno, com espaço mais confortável para os ocupantes do banco traseiro.
Parentesco técnico com o i20 europeu
Segundo informações da imprensa especializada, o novo HB20 passará a compartilhar elementos de projeto e soluções técnicas com o i20 europeu.
Isso inclui ajustes de suspensão, isolamento acústico e qualidade de montagem semelhantes aos praticados nos modelos produzidos na Europa.
Fontes da Hyundai indicam que o projeto é global, mas adaptado às condições e custos do mercado brasileiro.
Embora a marca ainda não tenha divulgado a plataforma, analistas do setor acreditam que a adoção de bitolas mais largas deve contribuir para uma condução mais estável e silenciosa.
Motores 1.0 aspirado e turbo seguem no Brasil
A linha de motorização continuará a mesma utilizada hoje no país.
As versões de entrada devem manter o motor 1.0 aspirado flex, associado ao câmbio manual de cinco marchas, enquanto as configurações mais equipadas seguirão com o 1.0 turbo flex e transmissão automática de seis velocidades.
Na Europa, o Hyundai i20, derivado do mesmo projeto, oferece o motor 1.0 turbo de três cilindros Kappa com sistema híbrido leve de 48 volts.
Há ainda uma versão híbrida plena, com cerca de 130 cv de potência.
Segundo fontes do setor, uma opção eletrificada também é considerada para o mercado brasileiro, mas ainda sem confirmação oficial da fabricante.
Equipamentos e tecnologia embarcada
Embora a Hyundai não tenha divulgado a lista de equipamentos, observadores da indústria esperam que o modelo receba novos recursos eletrônicos, seguindo a tendência do segmento.
Entre as possibilidades estão iluminação full LED, central multimídia com tela ampliada e assistentes de condução, como alerta de saída de faixa e frenagem autônoma.
Fontes consultadas afirmam que o pacote de segurança deve variar conforme a versão, como ocorre nos principais concorrentes, e que os itens serão gradualmente introduzidos conforme a política de preços da marca no Brasil.
Produção em Piracicaba e lançamento confirmado para 2026
O lançamento oficial está previsto para ocorrer em 2026, como linha 2027.
A produção continuará em Piracicaba (SP), unidade responsável pela fabricação do HB20 desde 2012.
A Hyundai deve manter o atual modelo em linha até a chegada da nova geração, com uma fase de transição semelhante à que ocorreu em outras mudanças de plataforma.
Especialistas do setor automotivo avaliam que o novo ciclo de produto reforça o investimento da marca no país e consolida o HB20 como pilar estratégico da operação local.
A fábrica paulista também deve servir de base para novas variações da família, aproveitando a plataforma para ampliar o portfólio nacional.
Versão SUV e disputa entre crossovers compactos
Além do hatch, a Hyundai trabalha em uma versão SUV derivada do mesmo projeto.
Segundo fontes ligadas à produção, o modelo será posicionado abaixo do Creta e competirá com Volkswagen Tera, Fiat Pulse e Renault Kardian.
Analistas apontam que a criação de um SUV compacto permitirá à montadora disputar o segmento de crossovers de entrada, que tem registrado crescimento contínuo no mercado brasileiro.
Ainda não há informações sobre o nome comercial ou as motorizações que equiparão essa nova variante.
Expectativas e impacto no mercado automotivo
Com o aumento de tamanho e o design atualizado, o novo HB20 deve buscar um posicionamento mais próximo dos hatches médios, segundo avaliação de consultorias automotivas.
O objetivo é oferecer um carro mais espaçoso e tecnologicamente competitivo, mantendo o foco em eficiência e custo de manutenção.
A introdução de versões híbridas, caso confirmada, seria um passo importante na direção das metas de emissões e consumo que vêm sendo ampliadas no Brasil e em outros mercados da região.
Especialistas destacam que a estratégia segue o padrão adotado por outras montadoras, que têm expandido gradualmente suas linhas eletrificadas.
O que ainda resta saber é qual dessas inovações será priorizada pela Hyundai no lançamento nacional: o aumento do espaço interno, o pacote tecnológico ou a possível eletrificação da gama?
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