O Honda City Hatch EXL 2026 chega às lojas por R$ 143.500 com foco em confiabilidade e baixo custo de uso, combinando espaço traseiro amplo (Magic Seat), pacote Honda Sensing (ACC, frenagem automática e permanência em faixa), motor 1.5 aspirado com injeção direta e câmbio CVT eficiente; fica devendo faróis full LED, rodas 17 e câmera 360°, recursos reservados à Touring.
O Honda City Hatch EXL 2026 chega às concessionárias brasileiras custando R$ 143.500 e se posiciona como a versão intermediária mais equilibrada da linha. A proposta da Honda é clara: entregar um carro confiável, econômico e com manutenção simples, para quem busca tranquilidade no uso diário.
De acordo com Stanley Ravagnani, especialista em avaliações automotivas, o EXL é “o carro para quem não quer dor de cabeça”. Ele reúne bom pacote de segurança, conectividade e espaço interno de sobra, mas deixa a desejar em alguns itens que, pelo preço, poderiam estar presentes.
Visual e acabamento
O design do Honda City Hatch EXL 2026 aposta na sobriedade, com faróis projetores halógenos e assinatura DRL em LED.
-
O elétrico de R$ 150 mil quer roubar espaço do BYD Dolphin: Conheça o Geely EX2 que chega ao Brasil
-
Nova BMW S 1000 R estreia com 170 cv e acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,2 segundos. A moto foi lançada na Índia, mas será que vem para o Brasil?
-
Sete anos após sair de linha, Yamaha Ténéré 700 retorna com painel conectado e exige giro alto para entregar seus 68,9 cv
-
A lista dos melhores carros usados por R$ 50 mil inclui Civic 2013 e Bravo 2016, mas alerta para fugir dos câmbios Powershift e Dualogic
No entanto, a ausência de iluminação full LED e rodas aro 17 — presentes apenas na Touring — são pontos criticados.
Stanley Ravagnani ressalta que, pelo valor cobrado, esses equipamentos deveriam ser de série.
Na traseira, o modelo exibe lanternas em LED, porta-malas elétrico e acabamento bem montado, embora a capacidade de 268 litros seja limitada frente ao sedan.
O porta-malas pequeno é uma característica de projeto e pode ser um fator de decisão para quem precisa de mais espaço.
Espaço interno e conforto
O hatch se destaca como um dos mais espaçosos da categoria, com o sistema Magic Seat, que permite diversas configurações dos bancos traseiros.
Segundo Stanley, “ninguém ganha dele em espaço interno”. Bancos em couro de série, volante multifuncional e ar digital dão um toque de sofisticação.
Ainda assim, faltam ajustes elétricos para os bancos e um acabamento mais refinado no painel, que utiliza plástico em excesso.
Apesar disso, o isolamento acústico agrada e o espaço traseiro é considerado nota 10.
Motor e desempenho
O Honda City Hatch EXL 2026 utiliza motor 1.5 aspirado de 126 cv com injeção direta, câmbio CVT que simula sete marchas e desempenho consistente, com 0 a 100 km/h em 10,6 segundos.
O destaque fica para o consumo: até 15 km/l na estrada e relatos de mais de 20 km/l com gasolina em condições ideais.
Para Stanley Ravagnani, o ponto forte está na confiabilidade mecânica:
“É o motor que menos vibra no mercado brasileiro, capaz de rodar meio milhão de quilômetros com manutenção em dia”. A ausência de turbo é vista como vantagem para quem busca durabilidade.
Tecnologia e segurança
O EXL traz de série o pacote Honda Sensing, incluindo ACC, alerta de colisão, frenagem automática e assistente de permanência em faixa. São seis airbags e boa rigidez estrutural, o que garante segurança elevada.
Por outro lado, a multimídia de 8” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio recebe críticas pelo layout ultrapassado. Outro ponto negativo é a falta de câmera 360° e sensores dianteiros, disponíveis apenas na versão Touring.
Pontos positivos e negativos
Entre os pontos positivos, destacam-se o pós-venda da Honda, o baixo índice de desvalorização, o consumo exemplar e o espaço interno.
Já os pontos negativos ficam por conta do preço alto, da ausência de faróis full LED, de um acabamento mais refinado e de equipamentos esperados para a faixa de preço.
O Honda City Hatch EXL 2026 é um carro voltado para quem prioriza confiabilidade, consumo eficiente e espaço interno.
Não é o hatch mais barato nem o mais equipado, mas entrega um equilíbrio difícil de encontrar no mercado.
Como resume Stanley Ravagnani, é uma compra “sem dor de cabeça” — desde que o comprador aceite pagar mais por itens que poderiam estar incluídos.
E você? Considera justo pagar R$ 143.500 por esse conjunto? Acha que a Honda acerta ao oferecer menos equipamentos em troca de confiabilidade? Deixe sua opinião nos comentários — sua visão ajuda a entender o mercado de verdade.