O espaço aéreo offshore na Bacia de Santos, foi inaugurado pelo DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo
Na última semana, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) deu início à primeira fase de um projeto especialmente dedicado às operações aéreas na região de plataformas petrolíferas da Bacia de Santos. Parte do empreendimento “Melhoria dos Serviços de Navegação Aérea nas Bacias Petrolíferas – Áreas Oceânicas – PFF-008” do Programa Sirius Brasil, a Fase 1 do projeto entrega uma série de benefícios aos usuários da região. Veja ainda: Petrobras amplia frota de sondas de perfuração para intensificar atividades exploratórias e de desenvolvimento da produção offshore nas Bacias de Campos, Espírito Santo e Santos
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Detalhes sobre a inauguração do espaço aéreo offshore
Na ocasião, o voo inaugural da aeronave PR-BGN, da empresa CHC Táxi Aéreo, recebeu as boas-vindas, ao novo espaço aéreo offshore, do Segundo Sargento Jhonathan Gabriel de Oliveira Pinheiro, controlador de tráfego aéreo do Controle de Aproximação do Rio de Janeiro (APP-RJ): “a partir deste momento, está sendo implantada a primeira fase do Projeto PFF-008 do Programa Sirius Brasil.
A Fase 1 do projeto proporcionará o aumento da segurança operacional e da consciência situacional entre os voos offshore, por meio da utilização da carta aeronáutica especial da Bacia de Santos e da disponibilização de três frequências para a auto coordenação na região. Ao ingressar no portão DILBIL, sua aeronave será a primeira a utilizar o conceito derrotas RNAV para a navegação offshore VFR na Bacia de Santos”, anunciou na fonia.
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Serviços a serem executados no espaço, na Bacia de Santos
Entre os objetivos da iniciativa, estão o incremento da segurança operacional e a estruturação do espaço aéreo na Bacia Petrolífera de Santos, com modernas técnicas de circulação aérea, visando atender à crescente demanda offshore e o desenvolvimento dessa área estratégica do pré-sal brasileiro.
De início, uma análise prévia das demandas de serviços de navegação aérea offshore na região, realizada pelas equipes do DECEA, identificou as necessidades da indústria e dos operadores. Entre outras, o estabelecimento da navegação por meio de cartas aeronáuticas. Com o número de movimentos aéreos já elevado, tornou-se imprescindível a organização desses tráfegos a curto prazo, de modo a prover mais segurança às operações.
Do mesmo modo, tomando por referência os aeródromos mais atuantes nesse tipo de operação offshore (aeródromos de Cabo Frio e de Jacarepaguá) e as principais unidades marítimas (cerca de 100 plataformas), foram criadas cartas aeronáuticas especiais, no intuito de melhorar a consciência situacional dos pilotos e reduzir a incidência de conflitos, sobretudo aqueles com rumos opostos, onde o piloto possui menos tempo de tomada de decisão. Para assegurar a separação entre as aeronaves durante essa primeira fase no espaço aéreo offshore, na Bacia de Santos, quando ainda não há uma infraestrutura completa de comunicação aeronáutica, serão estabelecidas altitudes específicas para realização dos voos.
Confira ainda: Petrobras assina Carta de Intenção com SBM Offshore para afretamento de FPSO para o campo de Búzios, na Bacia de Santos
A Petrobras informa que assinou uma carta de intenção com a empresa SBM Offshore para afretamento e prestação de serviços do FPSO – floating production storage and offloading (unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo) Almirante Tamandaré, a ser instalado no campo de Búzios, localizado no pré-sal da Bacia de Santos.
Segundo a Petrobras, essa unidade será a sexta do sistema a ser instalado no ativo offshore de Búzios, e terá capacidade de processamento de 225 mil barris de óleo e 12 milhões de m³ de gás por dia. Os contratos de afretamento e de serviços terão duração de 26 anos e 3 meses, contados a partir da aceitação final da unidade, prevista para 2024.