O novo Citroën Aircross 2026 chega com motor 1.0 turbo, câmbio CVT, interior aprimorado e a inédita versão XTR, que reforça o apelo aventureiro. O SUV de sete lugares também recebeu ajustes de conforto e reposicionamento de versões.
O Citroën Aircross 2026 chega à rede com motor 1.0 turbo, câmbio automático CVT e uma nova opção de apelo aventureiro, a XTR, tabelada em R$ 129.990.
Além de ampliar o pacote de equipamentos, o modelo corrige um ponto criticado desde o lançamento: os comandos dos vidros traseiros passam a ficar nas portas, inclusive na do motorista, e não mais no console central.
A gama também foi reorganizada, com foco nas versões de sete lugares.
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Mudança prática: comandos dos vidros nas portas
A alteração mais imediata para o dia a dia aparece no posicionamento dos botões dos vidros.
Segundo a própria fabricante, a antiga solução no console era alvo recorrente de queixas por dificultar o acesso de quem viaja atrás e do próprio condutor.
Agora, os passageiros acionam os vidros de forma intuitiva, e o motorista concentra todos os controles à mão, reduzindo esforço, sobretudo para pessoas com mobilidade reduzida.
Linha 2026: nome simplificado e portfólio mais enxuto
Outra decisão foi abandonar o prenome C3 nas comunicações do produto, consolidando o utilitário apenas como Aircross.
Em paralelo, a marca reduziu o número de configurações.
Permanecem versões de sete lugares e uma opção de cinco lugares voltada ao público PCD, chamada Feel.
Internamente, fontes do setor apontam que a Citroën avalia priorizar somente as configurações de sete lugares a partir da linha 2027, mas isso ainda não está confirmado oficialmente.
Preços e posicionamento do Citroën Aircross 2026
A versão Feel Turbo 200 AT destinada ao público PCD tem preço sugerido de R$ 94.860 já com os descontos aplicados.
O valor de referência cheio para a mesma configuração é R$ 118.800.
Acima dela, o catálogo de sete lugares traz a Feel 7 Turbo 200 AT por R$ 117.990 e a Shine 7 Turbo 200 AT por R$ 126.990.
No topo, a novidade XTR 7 Turbo 200 aparece a R$ 129.990, posicionada como opção com visual e componentes de inspiração fora de estrada, sem abrir mão do conjunto mecânico comum às demais.
Visual, cores e medidas do SUV
No desenho, as mudanças são discretas.
As versões de sete lugares exibem agora o número “7” na tampa do porta-malas, ao lado do nome Aircross.
O interior recebe revestimentos aprimorados, luz de cortesia no porta-luvas e duas portas USB-C para a segunda fileira em todas as configurações.
A paleta passa a incluir o Cosmo Blue, cor estreada no Basalt e adotada aqui.
As dimensões se mantêm: 4,32 m de comprimento, 1,72 m de largura, 1,65 m de altura e 2,67 m de entre-eixos.
O porta-malas oferece 493 litros na configuração de cinco lugares.
Nas versões com sete assentos, a capacidade é de 398 litros com a terceira fileira rebatida.
Motorização turbo flex e câmbio CVT
Sob o capô, todas as versões usam o conhecido 1.0 turbo flex da família Turbo 200, de até 130 cv e 20,4 kgfm.
O câmbio CVT simula sete marchas, priorizando suavidade e consumo.
De acordo com o PBEV/Inmetro, o Aircross registra 11,2 km/l em ciclo urbano e 13 km/l em rodoviário com gasolina.
Com etanol, os números ficam em 7,9 km/l na cidade e 9,1 km/l na estrada.
Trata-se do mesmo conjunto aplicado às configurações com cinco e sete lugares, o que simplifica a linha e facilita a manutenção.
Equipamentos por versão
A configuração Feel Turbo 200 AT já sai de fábrica com central multimídia de 10,25″, compatível com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, seis alto-falantes e comandos no volante.
Somam-se duas portas USB-C para a segunda fileira, USB-A e tomada 12 V no painel, DRLs em LED, direção elétrica, vidros elétricos dianteiros e traseiros com função one touch e antiesmagamento, alarme, aerofólio, assistente de partida em rampa, monitoramento de pressão dos pneus e travamento automático de portas e porta-malas em movimento.
O banco do motorista tem ajuste de altura, a chave é canivete com abertura remota e há espelhos de cortesia para motorista e passageiro.
A Feel 7 Turbo 200 AT acrescenta painel de instrumentos digital de 7″ (TFT), terceira fileira com dois assentos individuais rebatíveis e removíveis, ventilação suplementar no teto e porta-celular dedicado atrás.
Externamente, carrega o emblema “7” no porta-malas que identifica a capacidade ampliada.
Acima dela, a Shine 7 Turbo 200 AT inclui ar-condicionado digital e automático, câmera de ré, faróis de neblina, retrovisores elétricos, sensor de estacionamento traseiro, rodas de liga leve de 17″ diamantadas com pneus 215/60, interior escurecido, faixa traseira e capas de retrovisores em preto brilhante, além de controle e limitador de velocidade.
O volante recebe acabamento premium com costuras vermelhas, e o painel ganha porta-objetos com revestimento superior.
A nova XTR 7 Turbo 200 parte da base da Shine e adiciona um pacote visual e funcional de pegada aventureira.
Entre os elementos, há rodas de 17″ escurecidas, grade e faixa traseira em preto brilhante, duplo chevron frontal escurecido, adesivos “XTR” no capô e na traseira, além de detalhes em “light green” na coluna C, nas soleiras e nos protetores inferiores das portas.
O painel com acabamento soft-touch traz costuras em verde claro, a pedaleira tem acabamento cromado e os pneus 215/60 adotam talão de uso misto, reforçando a proposta estética sem alterar a base mecânica.
Mantém ainda retrovisores elétricos e os demais itens da Shine.
Espaço interno e modularidade
O Aircross conserva a proposta de sete lugares com bancos da terceira fileira rebatíveis e removíveis, solução que amplia a versatilidade do porta-malas conforme a necessidade.
A ventilação suplementar no teto para quem viaja atrás, presente nas versões 7, melhora o conforto térmico em trajetos urbanos e rodoviários.
Já nas configurações de cinco lugares, a ênfase recai no bagageiro de 493 litros, um dos diferenciais entre os SUVs compactos com foco familiar.
O que mudou na linha 2026
O pacote 2026 foca em usabilidade, percepção de qualidade e organização de gama.
O destaque fica para a realocação dos botões dos vidros, inclusão de luz no porta-luvas, duas portas USB-C nas traseiras e a chegada da cor Cosmo Blue.
Em termos de catálogo, a oferta foi racionalizada e a XTR assume o topo com visual exclusivo, mantendo preços próximos à Shine.
A proposta busca atrair consumidores que valorizam identidade mais marcante, sem abrir mão do nível de equipamentos.
Diante desse cenário, qual desses updates pesa mais na sua decisão de compra: a solução dos comandos dos vidros, a chegada da versão XTR ou o posicionamento de preço frente aos rivais?